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Crónica: Vitória de Guimarães bate Boavista na estreia de João Henriques

Um golo vistoso de Marcus Edwards permitiu hoje ao Vitória de Guimarães vencer o Boavista, num ‘clássico’ da quarta jornada da I Liga de futebol em que dispôs das melhores ocasiões e abrilhantou a estreia do treinador João Henriques.

Crónica: Vitória de Guimarães bate Boavista na estreia de João Henriques

Num Estádio do Bessa despido de público, o extremo inglês marcou aos 19 minutos e ofereceu o segundo triunfo consecutivo aos minhotos, que assistiram à saída de Tiago Mendes do comando técnico durante o interregno para os compromissos das seleções.

O Vitória de Guimarães ascendeu ao quinto lugar, com sete pontos, a cinco do líder Benfica, enquanto o Boavista desceu à 17.ª e penúltima posição, com apenas dois pontos em 12 possíveis, fixando o pior arranque desde o regresso à elite em 2014/15.

Desprovido de Angel Gomes, principal figura das ‘panteras’ em 2020/21, Vasco Seabra teve de lidar com outra contrariedade clínica logo aos seis minutos, quando o campeão mundial Adil Rami acusou queixas na coxa direita e foi rendido por Cristian Devenish.

O lance distinguiu-se num arranque sossegado entre dois rivais nortenhos e parco em criatividade dentro dos blocos contrários, agitado apenas aos sete minutos com um cabeceamento errado de Jorge Benguché, assistido por Gustavo Sauer na direita.

O ligeiro ascendente territorial da formação de João Henriques saiu premiado aos 19 minutos, tendo o estreante Zié Ouattara lançado em profundidade Bruno Duarte, que venceu a pressão de dois oponentes e serviu Marcus Edwards em zona frontal.

O extremo inglês recebeu a bola com o pé esquerdo, ajeitou com o direito e desferiu um forte pontapé à meia volta, sem dar hipótese ao guarda-redes Léo Jardim, regressando aos golos com os traços de classe patenteados na última temporada pelos vitorianos.

Se o Boavista já encarava vários calafrios sempre que o Vitória de Guimarães acelerava pelos flancos, em desvantagem agudizou as limitações atacantes na invasão ao último terço, como atestou a perdida clamorosa do isolado Jorge Benguché aos 33 minutos.

Tirando partido de uma rara desatenção da defensiva minhota, Reggie Cannon ganhou espaço na direita e cruzou para as imediações do segundo poste, onde o dianteiro surgiu livre de marcação e falhou a hipótese de nivelar uma etapa de pouca tração ofensiva.

Ao transportarem superioridade nos tempos de posse de bola para o reatamento, os ‘axadrezados’ procuraram subir as linhas e acrescentar agressividade nos duelos, mas nunca disfarçaram a desinspiração no último passe e na cobrança de bolas paradas.

A pressão coletiva dos vimaranenses instigava os portuenses a acumularem erros técnicos, como revelou o passe errado de Show aos 51 minutos, originando uma saída promissora esbanjada pela tentativa desenquadrada de ‘chapéu’ de Rochinha.

Vasco Seabra apostou em Alberth Elis, Musa Juwara e Nathan e viu Nuno Santos atirar por cima (82 minutos) e Yanis Hamache aquecer as luvas de Bruno Varela (84), mas saiu frustrado perante o défice físico e a contenção final dos pupilos de João Henriques.

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