Federação da Guiné-Bissau abre primeira loja e já vendeu 70% das camisolas

“Depois da abertura desta loja saíram mais de 70% das camisolas antes do primeiro jogo. O resultado do jogo de terça-feira não foi o esperado, mas, mesmo assim, as pessoas estão a aderir pouco a pouco e estão a aparecer regularmente clientes para comprar o equipamento”, disse à Lusa o vice-presidente para a área da administração e finanças da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Serifo Sow.

A Guiné-Bissau estreou-se terça-feira na Taça das Nações Africanas (CAN) de futebol com um empate sem golos, diante do Sudão, num encontro do Grupo D, depois de ter falhado uma grande penalidade nos minutos finais.

Na segunda ronda, agendada para sábado, a seleção guineense vai defrontar o Egito, treinado pelo português Carlos Queiroz, que perdeu na terça-feira por uma bola com a Nigéria.

Questionado pela Lusa sobre se um bom resultado no jogo de sábado, contra o Egito, pode aumentar as vendas, Serifo Sow disse que com uma vitória não haverá “camisolas suficientes para satisfazer a clientela”.

“A expectativa de os Djurtus se apurarem para a próxima fase da eliminatória é enorme e estamos já a contactar os nossos fornecedores”, disse o vice-presidente da federação, salientando que na próxima semana deve chegar mais material.

O próximo lote, que deve chegar a Bissau na próxima semana, inclui camisolas da seleção, mas também calções, e equipamento para crianças e jovens entre os oito e 15 anos.

Serifo Sow explicou também que os equipamentos à venda têm dois tipos de qualidade. O que é feito com o mesmo material que os jogadores da seleção utilizam é mais caro. Cada camisola custa 21.000 francos cfa (cerca de 32 euros) e uma mais barata, feita com outro material, custa 17.000 francos cfa (cerca de 25 euros).

“Eu tenho a certeza que se o jogo de sábado correr bem, com uma vitória, não tenho dúvidas que vamos ter falta de equipamentos para satisfazer a clientela”, reafirmou o vice-presidente da federação.

Serifo Sow explicou também que a abertura oficial da loja, no início de janeiro, tem dois objetivos.

“O primeiro objetivo é fazer chegar a mítica dos Djurtus a todo o país. O segundo é angariar fundos para apoiar a seleção. A verdade é que o país está como está e não temos patrocinadores”, disse.

A seleção nacional de futebol guineense é apoiada pela federação e pelo governo.

A diáspora guineense pode também fazer encomendas de equipamentos da seleção nacional através do Facebook e na página na Internet da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.