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Akwá satisfeito com fim da sanção da FIFA e com vontade de ser presidente da FAF

O antigo jogador angolano Fabrício Alcibíades Maieco 'Akwá' manifestou hoje alegria pelo facto de a FIFA retirar as sanções que, há 13 anos, o impediam de exercer atividades desportivas, por incumprimento contratual com o Al-Wakrah do Qatar.

Akwá satisfeito com fim da sanção da FIFA e com vontade de ser presidente da FAF

Em declarações à imprensa angolana, no regresso do Qatar, o ex-avançado do Benfica disse que conseguiu resolver o impasse, com a ajuda de ex-colegas do Al-Wakrah, que atualmente são dirigentes do mesmo clube.

“Estou muito feliz. Felizmente, consegui retirar as 'correntes' que existiam sobre mim. O segredo foi tocar nos corações dos meus ex-colegas, que hoje são dirigentes do clube, pessoas próximas ao presidente da agremiação. Mostrei a eles que gostava de exercer cargos desportivos no meu país, mas que não podia, porque estava impedido. As conversações não duraram apenas três dias, tal como as pessoas pensam, mas sim dois anos ” disse.

Após o fim do 'pesadelo', que durou mais de uma década, o antigo ‘capitação’ da seleção angolana de futebol e melhor marcador de todos os tempos reafirmou a vontade de candidatar-se ao cargo de presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), no próximo ciclo olímpico.

“Eu sempre disse que não queria ser treinador de futebol, porque não tenho estofo para tal. Sempre disse que queria ser presidente da FAF e agora não foge à regra” manifestou.

Akwá foi condenado pela FIFA, em 2008, ao pagamento de uma multa, após queixa apresentada no Qatar pelo Al-Wakrah, que acusou o antigo internacional angolano de abandonar o clube, para defender as cores da seleção angolana na Taça das Nações Africanas de 2006, que se realizou no Egito.

Como consequência, o antigo futebolista viu-se obrigado a pôr fim, de maneira antecipada, à carreira profissional, aos 29 anos, e sem a possibilidade de exercer cargos desportivos.

Em 2019, Akwá disse, publicamente, que, na sequência do castigo aplicado, em 2008, um ano depois, o Estado angolano havia disponibilizado as verbas para o pagamento da dívida, mas o passivo não foi resolvido, tendo acusado o ex-coordenador das seleções angolanas de futebol Alves Simões de ter dado destino incerto ao dinheiro.

A acusação mereceu a reação do acusado, que intentou uma ação judicial contra o ex-‘capitão’ da seleção angolana, no mesmo ano, cuja decisão da justiça angolana continua a ser aguardada.

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