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Crónica: Man City na final da Champions, com goleada ao Real Madrid e 'bis' de Bernardo Silva

O Manchester City foi claramente superior ao Real Madrid, e goleou os espanhóis por 4-0, em Inglaterra, com dois golos do internacional português Bernardo Silva, e regressa à final da Liga dos Campeões, que nunca conquistou.

Crónica: Man City na final da Champions, com goleada ao Real Madrid e 'bis' de Bernardo Silva

Passados dois anos da final perdida para o Chelsea, os 'citizens' foram 'absolutamente perfeitos' na primeira parte do jogo no estádio Etihad, perante o campeão em título, e fecham a meia-final com um invulgar 5-1 agregado, das piores derrotas dos 'merengues' na competição.

Na final de 10 de junho, em Istambul, a equipa de Bernardo Silva e Rúben Dias é amplamente favorita ante o Inter Milão, que na terça-feira se apurou ao vencer o AC Milan no dérbi milanês, com um total de 3-0 na eliminatória.

O City, que vinha de um empate 1-1 em Madrid, mostrou logo o que queria fazer e na primeira parte dominou por completo, com muito mais posse de bola, passes e remates centrados, não deixando o adversário jogar, sempre remetido à procura de bola.

Nessa fase, a equipa da casa marcou por duas vezes, ambas por Bernardo Silva, aos 23 e 37 minutos, a deixar a eliminatória praticamente resolvida.

Primeiro, foi o belga Kevin de Bruyne a fazer um passe de 'morte' para o português, que rematou fortíssimo, sobre Courtois, que tentava avançar na baliza.

Depois, Bernardo Silva marcou de cabeça, em recarga, após um remate inicial de Gundogan, que recebera o passe de Grealish, numa das poucas ocasiões de contragolpe do City.

Não tem sido frequente marcar de cabeça, mas nesta 'Champions' já o tinha feito ao Bayern Munique, na ronda anterior.

Sem surpresa, o luso foi considerado o 'homem do jogo' pela UEFA, numa partida em que se 'substituiu' ao goleador Haaland, que ficou 'em branco'.

Após o jogo, Bernardo Silva elogiou a "exibição especial" da equipa, bem como o apoio do público, que lotou o estádio e "puxou para cima" o jogo da formação da casa.

Para o médio luso, foi um jogo "de adrenalina ao máximo e grande pressão", com um desfecho que o deixa "muito feliz".

"Estamos muito felizes, vamos para um jogo [a final] que o clube nunca ganhou. Vamos dar o máximo para ganhar esta competição, agarrar a oportunidade que nos escapou há dois anos", acrescentou.

Do lado do Real Madrid, e mesmo sendo batido por quatro vezes, Thibaut Courtois foi o melhor jogador, nomeadamente pelos golos que 'negou' ao norueguês Erling Haaland, o mais eficaz goleador da atualidade.

O belga defendeu dois excelentes remates de cabeça de Haaland, a passes de Grealish e Gundogan, que teriam dado ao marcador números de goleada pesada no jogo de hoje.

Ainda antes do intervalo, regista-se um remate à trave de Kroos, na única ocasião dos madrilenos, ainda quando só perdiam por 1-0.

Na segunda parte, o Real Madrid esteve um pouco melhor, mas nunca chegou a dar indicações de ter força para mudar o sentido do jogo.

Mesmo com o jogo controlado, O City ainda marcou por mais duas vezes, a primeira das quais aos 76 minutos, em autogolo de Éder Militão. A bola, enviada para a área por Kevin de Bruyne, foi mal cortada pelo defesa brasileiro, que a enviou para a baliza.

Haaland, em 'noite não', enviou ainda um remate 'aos ferros' e acabou por ser substituído, nos minutos finais, pelo argentino Julián Álvarez.

O campeão do mundo ainda teve tempo para fixar o 4-0 final, em bonita jogada de combinação que passou por Foden, aos 90+1.

Sem perder há 23 jogos, o City tem tudo para, em pouco mais de três semanas, fechar uma época maravilhosa - está a uma vitória de ser campeão inglês, vai disputar a final da Taça nacional com o Manchester United e, finalmente, vai à final da 'Champions', para tentar atingir o que falhou em 2021.

Em plano oposto, o Real Madrid diz adeus, em menos de uma semana, ao campeonato nacional e à Liga dos Campeões, a prova em que é dominador absoluto, com 14 sucessos.

Para a história, fica o recorde conseguido pelo treinador dos 'merengues', Carlo Ancelotti - o italiano chega aos 191 jogos na competição e assim desempata de Alex Ferguson, o lendário treinador do Manchester United.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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