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Regresso do campeão mundial Di María à Luz e ‘novela’ Moutinho animam mercado

O regresso do campeão mundial argentino Ángel Di María ao Benfica e a ‘novela’ de verão realizada por FC Porto e Sporting de Braga com o protagonista João Moutinho agitaram a janela de transferências de futebolistas da I Liga.

Regresso do campeão mundial Di María à Luz e ‘novela’ Moutinho animam mercado
Benfica

O extremo, de 35 anos, terminou uma breve passagem pelos italianos da Juventus para voltar a custo zero ao clube que o projetou para a elite mundial, de 2007 a 2010, na mais mediática movimentação dos campeões nacionais, que foram os mais gastadores em Portugal, após terem desembolsado 69 milhões de euros (ME) entre julho e sexta-feira.

Ao abandonar o campeão neerlandês Feyenoord para rumar à Luz por uma verba fixa de 25 ME, mais cinco em objetivos, o médio turco Orkun Kökçü tornou-se a aquisição mais avultada feita por um clube português e foi a primeira das sete contratações do Benfica.

Seguiram-se o avançado brasileiro Arthur Cabral (ex-Fiorentina, 20), o defesa esquerdo checo David Jurásek (ex-Slavia de Praga, 14), o guarda-redes ucraniano Anatoliy Trubin (ex-Shakhtar Donetsk, 10), o extremo português Gonçalo Guedes, de novo emprestado pelo Wolverhampton, e o lateral canhoto espanhol Juan Bernat, cedido através do PSG.

Os defesas centrais Tomás Araújo (ex-Gil Vicente) e João Victor (ex-Nantes) e o médio Tiago Gouveia (ex-Estoril) voltaram ao Benfica, tal como o ala direito Geny Catamo (ex-Marítimo) e o central Eduardo Quaresma (ex-Hoffenheim) foram captados pelo Sporting.

Com 54 ME gastos, os ‘leões’ superaram o seu recorde de investimento absoluto com o avançado sueco Viktor Gyökeres (ex-Coventry, 20 ME) e o médio dinamarquês Morten Hjulmand (ex-Lecce, 18), que se tornaram as aquisições mais caras da história do clube.

O lateral direito espanhol Iván Fresneda (ex-Valladolid, nove ME) selou essa abordagem cirúrgica do Sporting, que vai competir na Liga Europa em 2023/24 e já tinha acionado a opção de compra de sete ME do extremo luso Francisco Trincão junto do FC Barcelona.

O FC Porto foi o terceiro clube mais gastador e dividiu 33,4 ME por um trio de espanhóis, o extremo Iván Jaime (ex-Famalicão, 10), melhor jogador jovem da I Liga em 2022/23, o médio Nico González (ex-FC Barcelona, 8,4) e o avançado Fran Navarro (ex-Gil Vicente, sete), aos quais se uniu o centrocampista argentino Alan Varela (ex-Boca Juniors, oito).

Se o médio Romário Baró regressou do Casa Pia, o Ajax cedeu o lateral direito mexicano Jorge Sánchez e o extremo Francisco Conceição, filho do treinador dos ‘dragões’, Sérgio Conceição, que voltou ao clube de origem um ano depois de ter chegado a Amesterdão.

João Moutinho, segundo mais internacional de sempre pela seleção portuguesa, também esteve em vias de regressar ao FC Porto, no qual brilhou entre 2010 e 2013, mas acabou por reforçar o meio-campo do Sporting de Braga, depois de ter saído do Wolverhampton.

O defesa central José Fonte (ex-Lille), outra peça influente da geração campeã europeia em 2016, e o extremo internacional luso Rony Lopes (ex-Sevilha) chegaram igualmente a custo zero, num verão em que os ‘arsenalistas’ desembolsaram 17,8 ME em transações.

O avançado português Bruma (ex-Fenerbahçe, 6,5 ME), o lateral direito espanhol Víctor Gómez (ex-Espanyol, dois) e o defesa central francês Sikou Niakaté (ex-Guingamp, 1,8) estiveram cedidos em 2022/23 e viram as respetivas opções de compra serem ativadas.

De regresso à fase de grupos da Liga dos Campeões 11 temporadas depois, na qual irá ladear Benfica e FC Porto, o Sporting de Braga adquiriu ainda o centrocampista uruguaio Rodrigo Zalazar (ex-Schalke 04, cinco ME) e foi buscar ao Gil Vicente o médio brasileiro Vítor Carvalho (dois ME) e o defesa esquerdo espanhol Adrián Marín, por 500 mil euros.

A disparidade de investimento entre os quatro primeiros colocados das derradeiras seis edições da I Liga e os restantes primodivisionários voltou a ser significativa no defeso de 2023/24, com alguns a receberem ‘excedentários’ dos maiores emblemas, ao passo que Boavista e Rio Ave estiveram impossibilitados pela FIFA de inscrever novos jogadores.

Nuno Santos (Vitória de Guimarães), Rúben Ribeiro (Desportivo de Chaves), Chiquinho (Famalicão), Leonardo Buta (Gil Vicente), Mangala (Estoril), Marcelo (Moreirense), Pedro Mendes (Estrela da Amadora) e Zé Luís (Farense) retornam a Portugal, onde Vizela e Gil Vicente se impuseram como os mais ativos nas entradas, em contraste com o Sporting.

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