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Florgrade debuta na Taça de Portugal com histórico aveirense Beira-Mar

A Florgrade vai estrear-se ao seu quarto ano de existência na Taça de Portugal de futebol, ao receber o histórico Beira-Mar, vencedor da prova em 1998/99 e igualmente fixado no distrito de Aveiro, no domingo, em Cortegaça.

Florgrade debuta na Taça de Portugal com histórico aveirense Beira-Mar
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“Temos gerido [a faceta emocional] com toda a normalidade. As nossas expectativas são as melhores e estamos esperançados em lograr um resultado positivo frente a um clube poderoso, com história e que tem pergaminhos no futebol nacional e, em concreto, nesta competição”, apontou à agência Lusa o secretário-geral dos ‘corticeiros’, Sérgio Coelho.

Concebida a partir da “ligação profunda” a uma empresa homónima de transformação de cortiça, a Florgrade federou-se em 2019, já festejou três promoções e foi campeã distrital da Divisão de Elite da Associação de Futebol de Aveiro em 2022/23, sucedendo ao Beira-Mar e logrando um inédito acesso ao Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional.

“Não podemos falar em rivalidade, tendo em conta que o Beira-Mar é um clube com larga presença nos campeonatos nacionais. Se ela existir, é apenas e só por pertencermos ao mesmo distrito e irmos em busca da conquista da vitória. Não há outro tipo de rivalidade, porque somos clubes amigos”, referiu, comparando as origens de um projeto nascido em campeonatos amadores de futebol de sete com uma instituição centenária, que detém 27 participações na I Liga e chegou a disputar por uma vez a então designada Taça UEFA.

A terceira partida da história entre Florgrade e Beira-Mar acontece no domingo, às 15:00, no Parque Desportivo do Buçaquinho, com o vencedor desse duelo entre clubes da Série B do Campeonato de Portugal vai cruzar-se com Paredes, do mesmo patamar, ou União de Lamas, vice-campeão aveirense em 2022/23, na segunda ronda da Taça de Portugal.

“A nossa luta agora é outra e passará pela permanência no Campeonato de Portugal. A história dos clubes sem uma longa presença em campeonatos nacionais diz-nos que a manutenção é difícil. Porém, em vários distritos, há clubes com um largo peso ou história no futebol nacional que passam por esse problema de uma descida aos distritais”, notou Sérgio Coelho, lamentando o arranque negativo dos ‘corticeiros’ nestas novas ‘andanças’.

O conjunto orientado por André Ribeiro ocupa a 13.ª e penúltima posição, com um ponto, contra sete do vice-líder Beira-Mar, após ter empatado com o lanterna-vermelha Vila Meã (0-0) e perdido face ao Lamelas e ao antigo primodivisionário Salgueiros, ambos por 1-0.

“É inegável que não tivemos a estreia que desejávamos, mas quem viu cada jogo tem a clara convicção de que aqueles pontos perdidos foram injustos. Apesar dos resultados, a equipa está confiante e não há ninguém de cabeça para baixo. Quem assistir ao próximo jogo vai verificar que os jogadores estão com um espírito positivo para mostrar perante o Beira-Mar quem nós somos e o que queremos fazer nos escalões nacionais”, assegurou.

Sérgio Coelho juntou-se à Florgrade esta época, mas mostra-se conhecedor do clube de Cortegaça “desde o seu nascimento” e “não está nada surpreendido” pelo “crescimento sustentado” de um “projeto vencedor” e de base familiar, que promove o ramo corticeiro.

“A cortiça é uma grande característica e uma grande marca do clube e da região em que está envolvido. Há jogadores que passaram pela Florgrade que trabalharam na cortiça e com pessoas que estiveram na génese do clube”, vincou o secretário-geral, dando conta do contributo de um dos produtos naturais mais tradicionais de Portugal nesta dinâmica.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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