As jogadoras da seleção feminina da Jamaica anunciaram o boicote de dois jogos da principal competição da CONCACAF, a Gold Cup feminina, devido a divergências com a federação de futebol.
As queixas das jogadoras incluem: Não terem recebido pagamentos "completos e corretos" pela participação no Mundial de 2023;
A federação não ter pago vários bónus pela qualificação para o mesmo torneio; Não terem sido informadas sobre as mudanças de treinadores e de outros funcionários.
A JFF emitiu um comunicado afirmando que todas as dívidas com as jogadoras relativas a 2022 estão saldadas, com exceção do pagamento de 20% do prémio da FIFA para o Mundial.
O boicote da seleção feminina da Jamaica é um novo capítulo na relação tensa entre as jogadoras e a federação.
As jogadoras já tinham recorrido às redes sociais antes do Mundial para denunciar o que consideraram ser um apoio insuficiente.
Os apelos em relação ao salário e ao apoio financeiro deram origem a duas campanhas de 'crowdfunding' para ajudar a equipa a treinar e a pagar funcionários.
O jogo da Jamaica contra o Panamá na quarta-feira foi transferido do estádio universitário em Penonome para o estádio Rommel Fernandez, na Cidade do Panamá, devido aos protestos naquele país.
É possível que o boicote da seleção feminina da Jamaica tenha consequências para a federação.
A federação pode ser multada pela CONCACAF ou até mesmo suspensa.
Além disso, o boicote pode prejudicar a imagem da Jamaica no futebol feminino.
As jogadoras da seleção feminina da Jamaica estão a lutar por melhores condições de trabalho e de apoio.
O boicote é uma medida extrema, mas é um sinal de que as jogadoras estão dispostas a lutar pelos seus direitos.