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"Na altura tínhamos o Yazalde lá na frente. E o paralelismo com o Gyokeres existe"

O Sporting está a viver uma temporada verdadeiramente excecional, e muito desse sucesso está centrado no desempenho brilhante do avançado sueco Viktor Gyökeres, que se destaca como a grande revelação do campeonato português.

"Na altura tínhamos o Yazalde lá na frente. E o paralelismo com o Gyokeres existe"
Sporting CP

"A equipa está confiante, como nós também estávamos nessa época"

Cinquenta anos depois, os leões encontram semelhanças notáveis com a equipa que se sagrou campeã na temporada da 'Revolução de Abril'.

Na época de 1973/74, o Sporting, sob a orientação de Mário Lino, alcançou feitos memoráveis, conquistando o título de campeão nacional, a Taça de Portugal e atingindo as meias-finais da Taça das Taças.

Nomes lendários como Damas, Carlos Alhinho, Fernando Tomé, Dinis, Marinho e o goleador argentino Héctor Yazalde deixaram uma marca indelével na história do clube de Alvalade.

Em entrevista à 'Bola Branca', Carlos Pereira, antigo lateral-esquerdo dos leões e um dos jogadores emblemáticos da época de 1973/74, posteriormente treinador nos leões, destacou as semelhanças entre a época de ouro e o atual desempenho do Sporting, sob a batuta técnico/tática de Rúben Amorim.

"Fomos campeões, ganhámos a Taça de Portugal, o Yazalde foi Bota de Ouro e perdemos nas meias-finais da Taça das Taças com o Magdeburg", começou por dizer o irmão de Aurélio Pereira, figura de extrema importância na formação de Alvalade, antes de revelar que a notícia da 'Revolução dos Cravos' chegou à equipa enquanto estavam a caminho da Alemanha Ocidental.

"Do 25 de Abril soubemos quando estávamos no autocarro para passar a fronteira, da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental. Em termos desportivos foi uma época fantástica", lembrou Carlos Pereira.

Atualmente, sob a liderança de Rúben Amorim, a equipa está no topo da Liga e conta com Viktor Gyökeres como protagonista, que se destaca da mesma forma que Yazalde o fez na década de 1970.

Com 24 golos ao serviço dos leões, o avançado sueco ainda tem um caminho a percorrer para se equiparar aos impressionantes 46 golos marcados por Yazalde com a camisola leonina.

"Na altura tínhamos dois elementos fundamentais, o Damas na baliza e o Yazalde lá na frente. E o paralelismo com o Gyokeres existe"

"A equipa acredita sempre, tal como nós acreditávamos, que a qualquer momento ele pode fazer golo. Ele está sempre presente nos golos e o golo está sempre com ele", observou o antigo jogador.

"A equipa está confiante, como nós também estávamos nessa época. Há uma semelhança de comportamentos muito iguais", rematou Pereira.

Neste ressurgimento do Sporting, as semelhanças entre as duas épocas não são apenas estatísticas; são refletidas na mentalidade, na confiança e na união que se faz sentir na equipa comandada por Amorim.

Neste sentido, e face à posição que ocupa na tabela classificativa, o fervor dos adeptos leoninos cresce à medida que vislumbram a possibilidade de testemunhar uma nova conquista que ecoa os feitos históricos de 1973/74.

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