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"Como adepto e com o que vivi no Parc, espero que o PSG continue lá. É um estádio especial"

O PSG, um dos clubes de maior prestígio do futebol mundial, surpreendeu os seus adeptos e a comunidade desportiva ao anunciar, nesta quinta-feira, a saída iminente do Parque dos Príncipes, o lendário estádio que tem sido a casa do clube desde 1974.

"Como adepto e com o que vivi no Parc, espero que o PSG continue lá. É um estádio especial"
PSG

O anúncio foi feito pelo presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, após uma reunião do comité executivo da UEFA, marcando o fim de uma era que durou quase cinco décadas.

A história desta mudança remonta a mais de oito anos de negociações entre o PSG e a Câmara Municipal de Paris.

O clube francês tentou adquirir o estádio desde 2015, mas as complexidades nas negociações e a falta de entendimento com as autoridades municipais levaram a um impasse persistente.

A decisão de abandonar o Parque dos Príncipes surge num momento crucial, enquanto o PSG enfrenta desafios significativos, não apenas nos relvados, mas também fora deles.

A terceira versão do Parque dos Príncipes, inaugurada em 1972, viu algumas das maiores estrelas do futebol internacional brilharem nos seus relvados.

Desde o icónico Zlatan Ibrahimović até Neymar, o estádio testemunhou momentos que ficarão para sempre na história do desporto.

No entanto, os desentendimentos nas negociações imobiliárias e a incapacidade de o PSG adquirir o estádio, que pertence à câmara parisiense, precipitaram esta inesperada mudança.

A decisão de abandonar o Parque dos Príncipes não foi apenas motivada por razões financeiras, mas também por uma série de tensões e desacordos que se acumularam ao longo dos anos.

Nasser Al-Khelaifi, presidente dos parisienses expressou a sua frustração na conferência de imprensa que se seguiu após a reunião: "Agora é mais fácil. Sabemos o que queremos. Para nós, acabou."

"Espero que cheguem a um acordo para que o Paris Saint-Germain possa continuar no Parc"

A reação à notícia foi imediata, com adeptos, ex-jogadores e figuras do desporto a expressarem surpresa e descontentamento nas redes sociais.

Pedro Pauleta, antigo avançado e capitão do PSG, falou sobre o assunto numa conferência de imprensa sobre o Campeonato do Mundo de Clubes de Veteranos, destacando a importância emocional do Parque dos Príncipes para os jogadores e adeptos.

"Espero que cheguem a um acordo para que o Paris Saint-Germain possa continuar no Parc com os seus adeptos. Mas cabe ao clube decidir. Como adepto e com o que vivi no Parc, espero que o clube continue no Parc. Veremos, mas cabe-lhes a eles decidir", começou por dizer o antigo internacional português, citado pelo site 'Desporto ao Minuto'.

"O Parc é um estádio especial. Lembro-me muito bem quando cheguei a França e vim jogar no Parc com o Bordeaux, toda a gente me dizia: 'Vais ver Pedro, é um estádio diferente'. E é verdade!"

"Todas as equipas que jogam no Parc sentem-no, os grandes jogadores sentem-no. É o meu jardim, a minha casa, é onde vejo todos os adeptos a gritarem o meu nome. É o Paris Saint-Germain", rematou Pauleta.

A mudança de estádio levanta questões sobre o impacto desta decisão no desempenho desportivo e na identidade do clube parisiense.

Os adeptos, em particular, estão a manifestar a sua tristeza pela saída do Parque dos Príncipes, considerando-o um local sagrado que testemunhou muitas glórias do PSG.

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