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"Todos pensámos que, enquanto Pinto da Costa fosse vivo, nada aconteceria no FC Porto"

À medida que as eleições no FC Porto se aproximam, o clima político nos azuis e brancos atinge o seu auge, com os candidatos e as suas equipas a intensificarem os esforços de campanha e a troca de acusações e críticas a subir de tom.

"Todos pensámos que, enquanto Pinto da Costa fosse vivo, nada aconteceria no FC Porto"
FC Porto

"Para mim, foi sempre uma grande surpresa isto que está a acontecer", assume antigo jogador do Benfica.

No centro desta controvérsia está André Villas-Boas, antigo treinador dos Dragões e principal opositor de Pinto da Costa no próximo ato eleitoral, cujas palavras têm dividido opiniões e agitado as águas do universo portista.

Para muitos, as declarações de Villas-Boas são vistas como "verdades que têm de ser ditas aos sócios", uma chamada à transparência e mudança no clube.

No entanto, para outros, são encaradas como uma campanha 'suja', uma tentativa de minar a estabilidade e reputação do clube, especialmente considerando o papel que o próprio Pinto da Costa desempenhou na ascensão de Villas-Boas nos Dragões.

O confronto entre Villas-Boas e Pinto da Costa, líder dos Dragões há mais de 40 anos, tem sido tema central na imprensa desportiva nacional.

A troca de galhardetes entre estas duas figuras proeminentes dos azuis e brancos tem alimentado a análise e debate sobre o clima tenso que se faz sentir na Invicta.

Até mesmo figuras respeitadas no futebol português, como Diamantino Miranda, antigo capitão do rival Benfica, não ficaram indiferentes ao momento que o FC Porto atravessa.

"Aparece um treinador que foi treinador pelas mãos de Pinto da Costa, a desafiá-lo"

Em declarações na CMTV, o agora comentador desportivo expressou a sua surpresa com a situação atual do conjunto portista.
Na opinião de Miranda, a ideia de que o clube estaria a atravessar dificuldades com Pinto da Costa ainda vivo era algo impensável por parte dos adeptos.

"Desde o início, que foi sempre, para mim, e se calhar para todos os desportistas, foi sempre uma grande surpresa isto que está a acontecer", começou por afirmar o antigo jogador dos encarnados.

"Porque ao longo dos anos todos pensámos e dizíamos que, enquanto Pinto da Costa fosse vivo, que nada aconteceria no Futebol Clube do Porto", observou de seguida Diamantino Miranda.

A entrada em cena de Villas-Boas como uma figura desafiadora da hegemonia de Pinto da Costa na Invicta, especialmente tendo sido colocado ao comando da equipa principal dos dragões pelas mãos do atual presidente, também mereceu a atenção e o comentário de Miranda.

"O problema, e eu digo surpresa, porque aparece alguém... ainda por cima quem é...Um treinador do FC Porto, um treinador que foi treinador pelas mãos de Pinto da Costa, a desafiá-lo, e a desafiá-lo com uma grande energia, que ainda é mais surpreendente", explicou o comentador.

No entanto, Miranda também enfatizou que há aqueles que reconhecem o legado vitorioso de Pinto da Costa no FC Porto, mas que compreendem a necessidade de olhar para o futuro do clube, ou seja, a sua saída do Dragão.

"E, portanto, as pessoas chegam a uma altura que também são capazes de olhar, excluindo aqueles que devem ser muitos também que olham para o passado de Pinto da Costa ganhador no FC Porto, mas que percebem que estará perto do final e que o que interessa mais é o futuro do clube", rematou Miranda.

À medida que o dia das eleições se aproxima, o clima político no FC Porto promete continuar a gerar controvérsia e debate.

O papel de André Villas-Boas como uma figura proeminente neste processo eleitoral só tende a intensificar as emoções e a incerteza em relação ao futuro do clube.

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