"Vergonhoso e lamentável a proteção a esta equipa. Para que serve o VAR ?"

Num jogo que se revelou tenso e polémico, as águias acabaram por sair vitoriosas, apesar da resistência demonstrada pela equipa visitante, com destaque para o guarda-redes brasileiro ex-Flamengo Hugo Souza.

Contudo, o médio português João Neves, jovem cada vez mais influente no meio campo do atual campeão nacional, emergiu como a figura do encontro ao marcar o único golo da partida aos 68 minutos, que assegurou os três pontos para a equipa de Roger Schmidt e acabou por levar o prémio de 'Homem do Jogo'.

No entanto, para muitos o grande protagonista do jogo foi o guarda-redes do Desportivo de Chaves, Hugo Souza, que brilhou ao defender três grandes penalidades, duas delas batidas por Arthur Cabral, ambas aos 63 e 66 minutos, esta última repetida após intervenção do VAR, e que no final do encontro clamou pelo reconhecimento de melhor em campo.

"Enquanto não se castigar severamente, a pacificação do futebol português nunca será alcançada"

Ora, o lance que desencadeou a oportunidade do avançado brasileiro fazer o gosto ao pé e reivindicar mais oportunidades na equipa encarnada tem sido alvo de críticas e escrutínio, especialmente por parte de vozes provenientes do rival FC Porto.

Neste sentido, minutos após o apito final do encontro, que marcou também o regresso de Orkun Kokcu à equipa após as críticas dirigidas a Schmidt e a Rui Costa, Nuno Lobo, conhecido sócio portista e candidato às próximas eleições presidenciais no Dragão, expressou a sua indignação com a arbitragem da Luz.

Numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social X, antigo Twitter, o sócio azul e branco classificou o jogo entre as águias e o Chaves como "vergonhoso e lamentável", tendo ainda colocado em xeque a eficácia do videoárbitro.

"Vergonhoso e lamentável a proteção a esta equipa. Para que serve o VAR ?", começou por questionar Lobo, figura que tenta destronar, a par de Villas-Boas, Pinto da Costa do cargo de liderança máxima dos dragões.

"Enquanto não se castigar severamente, quem erra hipoteticamente de propósito, a pacificação do futebol português nunca será alcançada", escreveu ainda Nuno Lobo.