FIFA: Ministro inglês pede reformas, após denuncias de corrupção

Depois de uma audição ao inquérito instaurado às denúncias de David Triesman, antigo presidente da candidatura inglesa do Mundial2018 (atribuído à Rússia), Hugh Robertson garantiu que a hipótese de saída da FIFA “não está na ordem do dia”, embora o governo inglês esteja a “fazer todos os esforços” para haver reformas no organismo.

Triesman acusou Jack Warner, um dos “vices” da FIFA, Nicolas Leoz, presidente da confederação sul-americana, Ricardo Teixeira, líder da federação brasileira, e Worawi Makudi de “conduta inapropriada e pouco ética” no processo que elegeu a Rússia como país anfitrião do Mundial2018, numa corrida em que também figurava a candidatura conjunta de Portugal e Espanha.

Em reação às denúncias de David Triesman, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, comprometeu-se a tomar medidas caso existam provas dos alegados pedidos de suborno dos quatro responsáveis.

O secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, já enviou inclusivamente uma carta à federação inglesa, solicitando “um relatório completo e todas as provas documentais” sobre estas denúncias de Triesman.

Jerome Valcke pretende examinar o caso “da forma mais clara possível”.

Ainda sobre estas denúncias, o ministro inglês admitiu serem “muito difíceis de provar”, já que nasceram de “conversas pessoais”, pelo que “não há qualquer hipótese do processo de candidatura ao Mundial2018 ser reconduzido”.