O Benfica igualou hoje o campeão FC Porto na liderança da Liga portuguesa de futebol, após cinco jornadas, ao vencer em casa a Académica por 4-1, somando a quarta vitória consecutiva na prova.
A Académica, que está a fazer um excelente início de campeonato (quarta classificada), não chegou a ser um problema para o Benfica, por mérito da equipa “encarnada”, que, em momento algum, relaxou ou facilitou.
A estratégia de Jorge Jesus, face ao desgaste físico do jogo de quarta-feira frente ao Manchester United, para a Liga dos Campeões, passava por garantir os três pontos o mais cedo possível, enquanto a equipa tivesse frescura para impor os seus argumentos futebolísticos.
O Benfica quis resolver o jogo logo na primeira parte e abordou-o de forma a alcançar esse objetivo, a pressionar a Académica e a impor uma dinâmica e intensidade ao jogo suscetível de dar frutos imediatos.
De tal modo que os “estudantes” foram obrigados a manter o bloco baixo a defender, deparando-se com grandes dificuldades em sair a jogar e perdendo número elevado de passes face à pressão encarnada.
A verdade é que o Benfica não resolveu o jogo na primeira parte por falta de eficácia na finalização, apesar de ter garantido uma vantagem mínima que não traduziu o volume e a qualidade do seu jogo ofensivo e as oportunidades que criou.
Quando Bruno César abriu o marcador, aos 26 minutos, já Peiser evitara literalmente dois golos, com duas defesas soberbas aos 10 e aos 25 minutos, a remates de Cardozo e Saviola que levavam o respetivo “selo”.
Como o futebol não é uma ciência exata, a Académica chegou ao empate aos 40 minutos, num lance em que a defesa abriu um buraco pela zona central e Artur foi mal batido pelo remate de Danilo.
No entanto, o empate não durou um minuto, visto que Nolito, numa jogada de insistência, recolocou o Benfica na frente, com culpas notórias para a passividade da defesa estudantil, e repôs parcialmente justiça no marcador.
Na segunda parte, como se esperava, o Benfica não quis ou não conseguiu manter a mesma intensidade, mas a verdade é que soube geri-lo de forma inteligente e nunca permitiu à Académica, que subiu o seu bloco em campo na tentativa de chegar ao 2-2, qualquer veleidade de voltar a bater Artur.
O posicionamento tático do Benfica cortou os espaços de penetração à Académica, sem ideias nem soluções para chegar à área contrária, ao mesmo tempo que esteve sempre mais próximo de aumentar a vantagem do que de sofrer o empate.
A vinte minutos do fim, Jesus lançou Aimar e Gaitán frescos, o que conferiu outra velocidade e acutilância ao ataque “encarnado”, que se traduziu em mais dois golos nos últimos 10 minutos, por Aimar e de novo por Nolito.
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