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Est. Amadora: Sentença de José Maria Salvado lida na quinta-feira

A leitura da sentença do julgamento de José Maria Salvado, presidente do Estrela da Amadora entre 1996 a 2002, acusado de alegada apropriação indevida de quase 1,8 milhões de euros, está programada para quinta-feira.

Est. Amadora: Sentença de José Maria Salvado lida na quinta-feira

Sem a presença de José Maria Salvado, a residir no Brasil há alguns meses com conhecimento do tribunal, o coletivo de juízes da 2.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, comunicará, a partir das 13:30, a decisão de absolvição, como espera Ana Esteves da Cunha, advogada oficiosa do antigo dirigente, ou a condenação.

Nas alegações finais, o procurador da República pediu que José Maria Salvado fosse condenado a 12 anos de prisão efetiva (o mínimo é de oito), enquanto Ana Esteves da Cunha denunciou ''falhas na investigação, nomeadamente com elementos para eventual condenação que o Ministério Público não conseguiu fazer prova''.

José Maria Salvado está acusado de peculato e de um crime de falsificação de documento e ainda não compareceu a qualquer uma das quatro audiências do tribunal.

Na acusação, a que a agência Lusa teve acesso, refere-se que o dirigente tinha uma conta-corrente, na qual foram creditados montantes por “supostos empréstimos seus aos clubes”, para a contratação de jogadores.

A investigação concluiu que, a 31 de dezembro de 2002, “deveria estar inscrito na referida conta-corrente não um saldo de 1.257.539 euros a favor do arguido, mas sim um saldo de, pelo menos, 1.794.308,68 a favor do Estrela”.

“O arguido sabia que obtinha um ganho patrimonial ilegítimo total de, pelo menos, 1.794.308,68 euros e que causava prejuízo de montante equivalente ao Estrela da Amadora, o que quis e conseguiu”, refere-se na investigação do DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) de Lisboa, datada de 20 de janeiro de 2011.

José Maria Salvado, que sucedeu no cargo de presidente ao irmão, Jaime Salvado, é indiciado também de ter forjado recibos referentes a contratações de jogadores, hipoteticamente com “terceiros”.

Concluiu a investigação que José Maria Salvado sabia que “abalava a credibilidade e a fiabilidade que os documentos merecem, bem como a sua força probatória”.

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