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U. Leiria: Câmara impede retirada de campo sintético por dívida da SAD

O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira, impediu hoje que o piso sintético do Campo da Portela, na cidade, fosse arrancado pelo construtor, por falta de pagamento da SAD da União de Leiria.

O campo foi construído ao abrigo do acordo assinado entre autarquia e a SAD, que permite à equipa da Liga portuguesa de futebol treinar e jogar na Marinha Grande durante três anos e que tinha como contrapartida a construção de três sintéticos no concelho.

Um dos campos está já construído, na zona da Portela, e será utilizado pelo Marinhense, da III divisão. Mas ainda não foi pago na totalidade e, hoje, a empresa responsável pela obra esteve na Marinha Grande exigindo a liquidação do valor em falta, ameaçando retirar o piso.

Álvaro Pereira mediou o conflito e, segundo o próprio, conseguiu ''um compromisso da parte do presidente [da SAD da União de Leira] João Bartolomeu de que até 30 de abril estará tudo pago'', evitando o desmantelamento do campo

''Acredito que durante abril possam honrar o compromisso'', disse o autarca, especificando que falta entregar ''sete ou oito tranches'' dos 130.000 euros que custou o relvado.

O presidente da Câmara da Marinha Grande assume estar preocupado com a situação financeira da SAD leiriense, por poder implicar o incumprimento do acordo de utilização do estádio municipal.

A SAD da União de Leiria deve ordenados a jogadores, acumula credores e, na semana passada, foi alvo de um pedido de insolvência, apresentado no Tribunal de Leiria por uma empresa de Fátima.

''Claro que tudo isto me preocupa. Qualquer coisa que não corra bem na Marinha Grande preocupa-me. Estou preocupado com a situação da SAD, que poderá não poder cumprir com o acordado'', afirmou à agência Lusa Álvaro Pereira.

Com a polémica do Campo da Portela ainda por resolver e outros dois recintos por construir, o autarca é taxativo.

''Se no início do próximo ano desportivo não estiver pronto e pago o relvado dos Vidreiros, em Picassinos, a União de Leiria não utiliza o estádio municipal nem para treinos nem para jogos. Tem de haver garantias de que uma situação como esta não se repete'', afirmou.

Álvaro Pereira garante que não houve qualquer altercação entre a autarquia e a SAD, mas o presidente da Câmara da Marinha Grande reconhece estar ''muito cansado e um pouco desiludido com tudo isto''.

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