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O 1.º de Dezembro juntou hoje a Taça de Portugal ao título português de futebol feminino, ao golear o Albergaria por 4-0, conquistando uma ''dobradinha'' que a legitima como a maior potência da modalidade a nível nacional.
Duas semanas depois de se ter sagrado campeã portuguesa pela 11.ª vez consecutiva, a equipa de Sintra confirmou-se também como a dominadora incontestada da Taça de Portugal, arrebatando o troféu pela sétima vez (terceira seguida), em nove edições da prova.
A resistência do Albergaria foi quebrada em apenas três minutos, altura em que Paula Cristina inaugurou o marcador, e o vencedor da Taça pareceu encontrado em menos de um quarto de hora, com o 2-0 a favor das sintrenses, marcado aos 10 minutos por Lara Matos, resultado que se verificava ao intervalo.
O Albergaria evitou o peso da derrota sofrida na única vez que pisou o relvado do Estádio Nacional, por 6-0, imposta em 2008 precisamente pelo 1.º de Dezembro, mas não impediu as campeãs nacionais de chegarem à goleada durante a segunda parte, com golos de Patrícia Gouveia, aos 52 minutos, e Filipa Patão, aos 65.
Qualquer que tenha sido a estratégia arquitetada pela treinadora Paula Pinho para contrariar a superioridade das sintrenses, desmoronou-se logo aos três minutos, quando um livre aparentemente inofensivo, pouco depois da linha de meio, se transformou no golo inaugural, marcado por Paula Cristina.
Da pressa do 1.º de Dezembro em arrumar a questão do vencedor resultou um segundo golo madrugador, marcado aos 10 minutos por Lara Matos na sequência de uma boa iniciativa individual de Andreia Silva, mas foi a guarda-redes Patrícia Morais que evitou o 2-1 e o possível ressurgimento do Albergaria, numa rara incursão com perigo da equipa do distrito de Aveiro.
Não consta que o intervalo tenha retirado qualidades à equipa de Nuno Cristóvão, mas os sintrenses demoraram um pouco mais para fazer mexer o marcador, aumentando para 3-0 aos 52 minutos, através de uma rápida desmarcação de Patrícia Gouveia, e, tal como na primeira parte, o 4-0 não tardou muito mais, estabelecido aos 65 por Filipa Patão, sem marcação na pequena área adversária.
O quarto golo pareceu saciar o apetite das jogadoras do 1.º de Dezembro, limitando-se a gerir a confortável vantagem e a anular as ténues manifestações de inconformismo do Albergaria, que se voltou a despedir do Jamor sem encontrar o caminho do golo.
