Platini diz que o Europeu de 2020 «é uma página em branco»

«Hoje, [o Campeonato da Europa de 2020] é uma página em branco», disse Michel Platini, em Nyon (Suíça), durante um encontro com a comunicação social, mas advertiu que serão observados «critérios políticos e critérios geográficos».

O presidente da UEFA assinalou que não estará em causa que uma seleção «jogue em Cardiff, depois em Astana e, finalmente, na Suécia», mas reforçou que apesar de existirem alguns requisitos, «ainda nada está decidido» em concreto.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, já elogiou a decisão do Comité Executivo da UEFA, considerando que «dá a Portugal a oportunidade de acolher numa ou noutra cidade, num ou noutro estádio construído para o Euro2004, jogos do Euro2020».

O vice-presidente da câmara de Bruxelas, Alain Courtois, foi mais perentório, advertindo que, «na qualidade de capital da Europa», a capital belga «faça parte» das cidades que vão acolher a competição.

O projeto aprovado pelo Comité Executivo mereceu apenas a oposição da Turquia, que tinha manifestado a intenção de se candidatar à organização da prova, mas também aos Jogos Olímpicos de Verão do mesmo ano, em Istambul.

Também na “corrida” pela organização estavam o Azerbaijão e a Geórgia, numa proposta conjunta das duas antigas repúblicas soviéticas, e o projeto tripartido de República da Irlanda, Escócia e País de Gales.