Euro2020 descentralizado pode começar a ganhar forma na sexta-feira

A ideia original lançada por Platini em junho seduziu os países membros da UEFA, à exceção da Turquia - que tinha anunciado a sua candidatura -, e o Comité Executivo aprovou a 06 de dezembro a realização deste ''Euro para Europa'', de forma a assinalar os 60 anos de existência da confederação europeia.

A questão avançou então para o comité de competições de equipas nacionais, encarregado de analisar o dossier e de apresentar propostas concretas, nomeadamente sobre o número de cidades envolvidas, o formato ou a hipóteses de equipas jogarem em casa, entre outras coisas.

Antes de as cidades eventualmente interessadas poderem lançar as suas candidaturas, tudo tem de estar definido, algo que pode acontecer na sexta-feira, em Nyon, na sede da UEFA, ou no congresso de 25 de março, em Sófia.

Outro dos assuntos a abordar deverá ser a aplicação do ''fair-play'' financeiro, à luz do qual os espanhóis do Málaga foram privados de participar na próxima competição europeia para a qual se qualifiquem durante os próximos quatro anos.

Uma medida considerada ''absolutamente desproporcionada e injustificada'' pelos dirigentes do clube andaluz, em que jogam os portugueses Duda e Eliseu.

O Comité Executivo deverá determinar que as regras do ''fair-play'' financeiro, aplicadas desde 2012, sejam ainda mais apertadas a partir de 2014, exigindo contas equilibradas aos clubes por um período de três anos, nomeadamente com receitas superiores às despesas, a não ser em casos de investimentos considerados úteis.

Na agenda da reunião estão ainda alterações estatutárias e o licenciamento de clubes.