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Dakar 2013: Ruben Faria passa testemunho nas motos a Cyril Despres

O português Ruben Faria cedeu hoje a liderança da categoria de motos do rali todo-o-terreno Dakar2013 ao seu ''chefe de fila'' na KTM, o francês Cyril DEspres, vencedor da 10.ª etapa.

Dakar 2013: Ruben Faria passa testemunho nas motos a Cyril Despres

Numa etapa em que o destaque luso vai para Paulo Gonçalves (Husqvarna), ao ser terceiro, Despres voltou ao comando da prova ao ser segundo na tirada, recuperando dos cinco minutos que tinha de atraso para Faria, hoje apenas oitavo a 8.15 minutos do vencedor da etapa, o espanhol Joan Barreda Bort (Husqvarna), e a sete minutos exatos de Despres.

«Fui num ritmo muito calmo. Sem arriscar nada para garantir que perdia o tempo suficiente para o Cyril passar para a frente, mas sempre a controlar os adversários, pois, em princípio, a equipa KTM vai dar luz verde para que eu, além de ter de cumprir o meu papel de `aguadeiro´ a 100 por cento, possa lutar por um lugar no pódio. Vamos ver as ordens nos próximos dias», em declarações reproduzidas pela Federação de Motociclismo de Portugal (FMP).

Paulo Gonçalves esteve em bom plano e terminou logo atrás de Despres, gastando mais 2.44 minutos do que Barreda, resultado que o coloca na 17.ª posição.

«Hoje o dia correu muito bem, entrei na `especial´ ao ataque, mas tive dificuldade em ultrapassar alguns dos pilotos que arrancaram à minha frente, porque havia imenso pó, mas estou bastante satisfeito com o resultado», declarou Gonçalves à FPM.

Em recuperação continua Hélder Rodrigues (Honda), que, ao fazer hoje o nono lugar, subiu mais um posto, sendo agora sexto classificado.

Os restantes dois portugueses em ação continuam sem sentir grandes problemas, tendo Bianchi Prata (Husqvarna) sido hoje 26.º, subindo ao 72.º posto, enquanto Mário Patrão (Suzuki) foi 36.º, sendo 40.º.

Na competição automóvel, Carlos Sousa (Great Wall) sentiu problemas de motor ao longo da etapa, mas, apesar de ter terminado na 13.ª posição, com mais 23.38 minutos do que o vencedor da etapa, o argentino Orlando Terranova (BMW), manteve o sexto posto da geral, que continua a ser liderada pelo francês Stéphane Peterhansel (Mini).

«Com a temperatura a não parar de subir, o motor do Great Wall entrou em `safe mode´ e fomos obrigados a parar. Com a ajuda do Miguel Ramalho consegui substituir a correia que faz a ventilação do motor, mas, com isso, perdemos cerca de 18 minutos», disse no final Carlos Sousa à sua assessoria de imprensa, dando conta de que já estava a sentir problemas no motor do carro.

Quando retomaram a prova, Carlos Sousa e Miguel Ramalho perderam algum tempo no pó de vários pilotos, mas, mais grave, foi «a temperatura do motor nunca ter estabilizado para valores normais».

«É claro que o dia de amanhã (quarta-feira) e os dois a seguir não vão ser fáceis. Nas dunas, o Great Wall perde claramente para os buggies, mas esperamos atenuar essa desvantagem com um bom trabalho ao nível da navegação. No entanto, admito que estou bastante preocupado com o problema de que hoje fomos vítimas. É a segunda vez que ele ocorre e, se isso se repetir no meio do deserto, tenho dúvidas de que consigamos continuar em prova», disse o piloto de Almada.

Na quarta-feira, disputa-se a 11.ª etapa da prova, uma tirada de 481 quilómetros, que vai ligar La Rioja a Fiambalá.

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