FC Porto com exigente Athletic, instável Shakhtar e pouco expressivo BATE

Numa época em que os “dragões” se reforçaram como nunca, com 14 jogadores, até ao momento, o treinador Julen Lopetegui volta ao seu País Basco (nasceu a cerca de 100 quilómetros de Bilbau) para, em teoria, discutir o primeiro lugar do grupo: “los leones” de Ernesto Valverde são um exigente adversário, tendo afastado da “Champions” a poderosa Nápoles, com 1-1 em Itália e 3-1 em casa.

Mantendo a orgulhosa tradição de competir somente com futebolistas bascos – o central Aymeric Laporte nasceu do lado francês do País Basco -, com os quais já foi oito vezes campeão em Espanha, destaque para o “menino bonito” do clube, o ofensivo Iker Muniain, quem mais empolga num infernal renovado San Mamés, com capacidade para 53.332 espetadores.

O Athletic já foi finalista nas taças europeias duas vezes, tendo perdido a Taça UEFA de 1976/77 no desempate por golos fora com a Juventus e a Liga Europa de 2011/12 face ao Atlético de Madrid, por 3-0, com golos dos ex-portistas Falcao (dois) e Diego (um).

Face à situação de guerra da Ucrânia com a Rússia, acentuada na zona de Donetsk, o Shakhtar, que inclusivamente já teve o seu estádio bombardeado, vive situação insólita no futebol europeu, sendo obrigado a jogar fora da sua cidade e vendo vários jogadores abandonar o milionário clube.

O Shakhtar, que volta ao Dragão, como líder do campeonato da Ucrânia com o pleno de quatro triunfos em outras tantas jornadas, em parceria com o Dnipro, fala português com sotaque do Brasil (13 futebolistas), destacando-se o internacional Bernard (chegou a ser cobiçado pelo FC Porto), que esteve no Mundial2014.

Com apenas cinco futebolistas que não são da Bielorrússia, o BATE Borisov não tem “estrelas” internacionais e é o verdadeiro “outsider”, embora esta seja já a sua quarta participação na fase de grupos da Liga milionária.