Comentário: Josué dá triunfo ao Vitória de Guimarães sobre Marítimo

Numa partida marcada por outro regresso, o de Douglas à baliza vitoriana, e por uma arbitragem complicativa de Bruno Paixão, que mostrou falta de critério e abusou dos cartões (12 amarelos e dois vermelhos), o Vitória mereceu o triunfo diante de um Marítimo que só deu um ar da sua graça depois de ter ficado reduzido a dez unidades.

Marega foi expulso logo no início da segunda parte (47 minutos), tendo visto dois cartões amarelos com o jogo parado, o primeiro já depois de Bruno Paixão ter mandado recolher para intervalo e o segundo antes de um lançamento lateral para o Vitória ao atirar com força a bola para o chão em sinal de discórdia por uma decisão do árbitro.

O Marítimo até começou melhor o jogo, mas o Vitória equilibraria a contenda com o decorrer da partida.

Aos 33 minutos, um livre de Alex puxado ao primeiro poste obrigou Salin a defesa atenta, mas um minuto depois, após novo livre de Alex da direita, Josué surgiu sem marcação e cabeceou para o fundo das redes, marcando o único golo do encontro.

Rui Vitória foi obrigado a mexer na equipa ainda antes do intervalo por causa da lesão de João Afonso, tendo entrado Moreno para o seu lugar.

Tudo ficou mais difícil para o Marítimo aos 47 minutos, quando Marega foi expulso, mas apesar de jogar em inferioridade numérica o Marítimo lançou-se para o seu melhor período e Ruben Ferreira teve um livre direto muito perigoso que assustou Douglas (54).

O Vitória não conseguia ter a bola, sendo a exceção um lance de Otávio, que Alex concluiu com um remate em jeito, mas por cima, desperdiçando uma boa ocasião (58).

Leonel Pontes arriscou com a entrada do avançado Dyego Sousa e saída do médio Diego Gallo, mas foi Edgar Costa a dispor da melhor oportunidade dos insulares com um remate na meia-lua, em zona frontal, mas que saiu à figura de Douglas.

O Marítimo terminaria o jogo com nove jogadores, por expulsão de Raul Silva (segundo cartão amarelo), após derrube a Sami na área, mas contrariando o que tem sido norma esta época André André desperdiçou a grande penalidade, permitindo a defesa a Salin.