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Paços de Ferreira foi penalizado no fim e falhou regresso à Europa

O Paços de Ferreira deixou escapar o ‘europeu' sexto lugar na última jornada da I Liga de futebol, mas a penalizadora derrota no reduto do Nacional não invalida a positiva prestação da equipa, no regresso de Paulo Fonseca.

Paços de Ferreira foi penalizado no fim e falhou regresso à Europa

O técnico que conduziu a formação pacense a um inédito terceiro lugar no campeonato, em 2012/13, ficou a um ponto de devolver os pacenses às competições europeias (o Paços terminou no oitavo lugar, atrás do ‘europeu' Belenenses e Nacional), uma época depois de a permanência só ter ficado definida num ‘play off’.

‘Herdeiro’ de um plantel desequilibrado, o ex-técnico do FC Porto (deixou os portistas após o empate em Guimarães, na 21.ª jornada da época passada) conseguiu recolocar a equipa pacense na rota do futebol atrativo, reabilitando jogadores e promovendo elementos da formação.

Fonseca ‘abandonou' o bem-sucedido ‘4-2-3-1' de há dois anos e adotou o clássico ‘4-4-2’, utilizando no campeonato 30 jogadores - apenas o guarda-redes Marco e os médios Valkenedy, que apenas jogaram nas taças, e Filipe Anunciação, entretanto ‘transferido' para a equipa técnica, não jogaram.

Na equipa mais utilizada, figuram sete ‘repetentes' e quatro ‘reforços', entre os quais Fábio Cardoso e Rúben Pinto, cedidos em janeiro pelo Benfica, na mesma altura em que o internacional uruguaio Urreta, até aí a figura do Paços, rumou ao Penãrol.

Sem um ‘6’ no ‘onze', caso único no campeonato, Fonseca recorreu a Sérgio Oliveira, mais recuado para capitalizar a sua visão de jogo, e a Seri, o equilibrador do meio campo e responsável pelas transições, no ‘miolo’.

Por aí passou parte do sucesso da equipa, a avaliar, também, pelas transferências de ambos - Sérgio foi recomprado pelo FC Porto e Seri vai para França.

Na defesa, o ‘todo-o-terreno’ Hélder Lopes, mais do que Jaílson, foi outra das revelações e fez por merecer a previsível transferência, juntando as melhorias na qualidade de definição a atacar a um melhor posicionamento e agressividade a defender.

Sem poder contar a tempo inteiro com os regressados Hurtado, muito afetado por lesões, e Cícero, chegou do empréstimo da Rússia quase sem férias, o ataque ficou entregue ao ‘incansável' Bruno Moreira, máximo goleador, com 10 golos, e, mais para o fim, ao promissor júnior Diogo Jota.

Fonseca chegou a usar em simultâneo dois juniores (além do avançado, jogou o defesa Sousa) e um sénior de primeiro ano (Andrezinho), sem perda de rendimento, provando que, com qualidade, é possível fazer-se muito com pouco.

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