O árbitro madeirense Marco Ferreira foi o escolhido para dirigir a final da Taça de Portugal em futebol entre o Sporting e o Sporting de Braga, anunciou hoje o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Marco Ferreira, árbitro internacional de 38 anos, estará na primeira final da sua carreira.
“Considero este jogo como o ponto alto na minha carreira, vou fazer 20 anos de arbitragem e como disse qualquer agente desportivo ligado ao fenómeno do futebol tem sempre a ambição de um dia poder chegar ao Jamor e fazer uma final da Taça de Portugal”, disse Marco Ferreira em declarações à FPF.
Esta época o árbitro não esteve em qualquer jogo do Sporting nas competições oficiais, mas dirigiu por três vezes encontros dos bracarenses, com Benfica e Penafiel na I Liga, com vitórias por 2-1 e 4-0, e com Académica (1-0) na Taça da Liga.
O árbitro, que terá como árbitros assistentes Tiago Trigo e Sérgio Serrão, enquanto o quarto árbitro será Tiago Martins, assinalou que é um “jogo carregado de simbolismo, num estádio carregado de história”, desejando “um excelente espetáculo”.
“A equipa de arbitragem e os dois excelentes clubes que estão representados, com certeza que é isso que desejam. E temos essa responsabilidade, de dignificar o futebol português, numa final da Taça, que é a prova rainha do país”, acrescentou.
Marco Ferreira lembrou também que será o primeiro árbitro madeirense a dirigir uma final da Taça e que, por isso, quer representar muito bem a arbitragem da região, naquilo que entende ser um “momento único na vida”.
Para os jogadores e equipas o juiz madeirense deixou o apelo para que aproveitem, lembrando que estão a fazer “aquilo de que gostam” e que também será um ponto alto na carreira deles.
“Que seja uma festa do futebol, que o ‘fair-play’ impere e o respeito também, que seja uma constante antes, durante e depois do jogo”, disse.
O jogo entre Sporting e Sporting de Braga disputa-se a partir das 17:00 de domingo, no Estádio do Jamor.
Os ‘leões’ procuram a 16.ª Taça de Portugal para o seu palmarés, enquanto os arsenalistas querem repetir o seu único triunfo, em 1965/66.