Com 32 jornadas disputadas na corrente edição da Premier League, o Liverpool soma 88 golos e segue numa série vitoriosa de oito partidas. Sem participarem na Europa, os ‘reds’ estão a capitalizar o menor volume de jogos face aos seus adversários na luta pelo título. Suarez e Sturridge têm sido uma dupla absolutamente mortífera.
Há sempre anos melhores do que outros. Apesar de nem sequer ir a meio, o ano de 2014 está a ser francamente complicado para o Barcelona. Do 'Caso Neymar', que levou à demissão do então presidente Sandro Rosell, à interdição de contratar jogadores imposta esta semana pela FIFA, muito tem mudado na imagem e reputação de um clube que se olhava como exemplar.
O futebol move massas e mexe com as emoções. Poucas são as áreas da sociedade mundial que conseguem tamanha dimensão e, quando isto acontece, as ações e as palavras dos líderes das instituições que aqui se movimentam podem ter enormes repercussões. A guerra entre Bruno de Carvalho e Pinto da Costa só tem empobrecido o futebol português.
O atual treinador do FC Porto arrisca-se a ser uma das mais agradáveis revelações comunicacionais desta temporada. Para confirmar este estatuto, Luís Castro apenas precisa de manter o rumo que tem seguido. Isto acontece porque o caminho trilhado tem sido absolutamente coerente e consistente, sendo facilmente percecionado como natural.
Num momento já adiantado da temporada 2013-14, só três equipas terão oportunidade de terminar a época a vencer todas as competições em que estão envolvidas. Barcelona, Real Madrid e Bayern Munique, fruto de muitos fatores, podem novamente chegar à glória: quem levará a melhor?
Joga-se este sábado mais um Chelsea-Arsenal. Jogo grande em Inglaterra, confronto que ultrapassa muito as duas equipas de Londres, é também uma luta de homens. Mourinho contra Wenger, duas figuras que não morrem de amores um pelo outro, dois estilos completamente diferentes. A História recente diz que o português ganha mais vezes.
Esta semana fui alertado para as Normas de Licenciamento de Cursos de Treinadores em vigor e aceites pela Federação Portuguesa de Futebol. Segundo a última atualização, um candidato não é aceite como ‘aspirante a treinador’, «caso não tenha sido praticante de futebol e participado, no mínimo, em 36 jogos, a partir do nível etário correspondente ao escalão Sub-13, inclusive». Faz sentido?
Há treinadores de futebol cuja gestão de carreira está longe de ser a melhor. Domingos Paciência é o expoente máximo no campo das péssimas escolhas. Depois dos bons trabalhos na União de Leiria, na Académica e no Sporting de Braga, o técnico agora no mais que modesto Kayserispor turco está há três anos a defraudar as boas expectativas que criou.
Quase todos concordamos que o futebol praticado no Velho Continente junta as maiores estrelas da modalidade a nível mundial. Existem competições mais prestigiadas, mais dinheiro, mais mediatismo e muitos estádios cheios. No entanto, a imprevisibilidade não tem imperado em algumas ligas e já podemos vislumbrar alguns campeões antecipados.
Há duas semana escrevia, neste mesmo espaço, que o futebol português sofre, por parte dos seus dirigentes, de um certo amadorismo. Por cá, todos os dias temos exemplos pouco dignificantes. O último aconteceu ontem no Conselho de Presidentes. Está na hora de trabalhar de forma mais séria e profissional. O marketing desportivo pode ajudar.
A contundente vitória do Real Madrid no terreno do Schalke 04 (1-6), na primeira-mão dos oitavos-de-final da Champions, mostrou uma equipa em grande forma e bastante unida. Como em todos os anos, os ‘merengues’ procuram adicionar o décimo troféu da Liga dos Campeões ao seu historial e, esta época, parecem mais demolidores do que nunca.
Vivemos tempos de permanente tumulto. Como muito bem referiu Zygmunt Bauman, a modernidade é marcada pela constante revolução dos líquidos. Com isto, aquilo que nos habituámos a dar como adquirido já não se encontra em estado sólido. Aquilo que já estava cristalizado encontra-se em revolução. O futebol não é excepção, tal como não o são as seleções nacionais.
Nesta fase, ninguém poderá responder com certeza a esta questão. Tal como na temporada passada, o Benfica está a apresentar melhor futebol do que os seus rivais na luta pelo título da Liga Zon Sagres. Possui mais soluções e mais tranquilidade. Só que, em 2012-13, os sinais de glória transformaram-se numa espécie de Inferno de Dante.
Todos sabemos que o futebol português não é dos mais fortes da Europa e não estou a referir-me à qualidade dos jogadores e treinadores porque nesse aspeto não é nada inferior ao que se vê noutros campeonatos. Refiro-me mais concretamente à organização e à competência dos nossos dirigentes. Neste caso, não haja dúvidas, existe muito amadorismo!
O aparecimento de jovens promessas nacionais em clubes de alta tarimba europeia é um motivo de orgulho para Portugal. Tem que o ser. Contudo, poucos se questionam sobre o significado e consequências que tal tendência poderá ter na estratégia de financiamento dos principais emblemas nacionais. É preciso agir!
José Mourinho é uma das personalidades mais mediáticas do mundo do futebol. O técnico português congrega em si mais atenções, expectativas e desejos do que a maioria dos clubes profissionais. Como escrevemos em dois textos anteriores, o regresso ao Chelsea afigurava-se como um verdadeiro desafio para a reputação do setubalense. Ainda especial ou já sem o toque de Midas, esta era uma das muitas interrogações existentes depois da desgastante aventura no Real Madrid.
Se José Mourinho fosse uma árvore, seria um eucalipto. Tal como a bem cheirosa e abundante espécie da floresta portuguesa, o ‘Special One’ gosta de chegar, crescer e ganhar. Não lhe amedrontam os enormes pinheiros nas suas redondezas, pois, quando chove, as suas raízes absorvem toda a água à sua volta. Sem piedade!
Futebol é paixão, jogadas vistosas, artistas como CR7 e Messi, golos, defesas espetaculares, claques a puxar pelas suas equipas e espetadores incansáveis. Todos concordamos com estes predicados. No entanto, o futebol passou, nas últimas décadas, para uma dimensão cada vez mais profissional. Para se ter sucesso, não basta dominar a parte desportiva, é também preciso saber comunicar e liderar.