O Rio Ave e o Belenenses empataram hoje 0-0, no jogo que encerrou a 14.ª jornada da Primeira Liga, e perderam ambos algum terreno na luta pelos lugares europeus.
Depois de uma primeira parte de parca qualidade, os dois conjuntos só colocaram intensidade no relvado após o intervalo, mas ao futebol fluido e com boas oportunidades dos segundos 45 minutos faltou objetividade na altura da finalização.
Os donos do terreno até entram no desafio mais determinados, não demorando a assumir o controlo do jogo e a incomodar o guardião Matt Jones, com um remate de Wakaso, logo aos 5 minutos.
Do outro lado, a formação lisboeta parecia tolhida com o frio nortenho, demorando a assentar a sua estratégia e limitando-se a segurar as ofensivas dos vila-condenses, que à passagem do quarto de hora, voltaram a ameaçar a baliza contrária
Boa arrancada de Ukra, que depois de deixar para trás alguns adversários, proporcionou a Del Valle um remate um pouco lado do alvo.
O fulgor inicial do Rio Ave foi, paulatinamente, desvanecendo, permitindo que o Belenenses surgisse mais afoito a explorar os contra-ataques.
Mas o melhor que a turma do Restelo conseguiu, nesta primeira parte, foi um remate de Pelé, de longe, que Cássio segurou, mantendo o nulo com que se chegou ao intervalo.
O segundo tempo iniciou-se com emoção redobrada, e logo com uma reação do Belenenses, num remate forte de Sturgeon, que Cássio não segurou, mas viu os companheiros da defesa afastarem o perigo.
Ao atrevimento dos visitantes, o Rio Ave respondeu com um par de remates de Tarantini e Ukra, que mantiveram o jogo em altas rotações, embora com os lisboetas a mostrarem maior fulgor.
Miguel Rosa, à passagem da hora de jogo, fez estremecer a baliza vila-condenses com um tiro de longe que colocou a turma da casa em sentido.
A cerca de 15 minutos do final, os nortenhos ficaram reduzidos a 10, com a expulsão de André Vilas Boas, permitindo ao Belenenses um novo alento na busca da vitória.
O Rio Ave ainda atirou uma bola à barra, por Prince, mas a mais flagrante oportunidade do jogo surgiu ao cair do pano, quando Sturgeon, com a baliza à mercê, rematou por cima, confirmando o ‘nulo’ final.
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