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Espanha: Messi lidera trio temível e devolve título espanhol ao Barcelona

Um trio atacante temível, liderado pela ‘magia’ de Lionel Messi, permitiu ao FC Barcelona recuperar o título de campeão espanhol de futebol, na primeira época sob o comando do seu ex-jogador Luis Enrique.

Espanha: Messi lidera trio temível e devolve título espanhol ao Barcelona

Depois de ter falhado o cetro da época passada na última ronda, numa autêntica final com o Atlético de Madrid, o ‘Barça’ foi ‘buscá-lo’ hoje, a uma jornada do fim, ao campo do mesmo adversário, cantando vitória na luta com o Real Madrid.

Duas ‘estranhas’ derrotas caseiras, em tudo idênticas, face a Celta de Vigo e Málaga ainda conferiram emoção à competição, mas os ‘merengues’ falharam em Nou Camp (1-2) e, depois, não mais conseguiram alcançar a formação catalã.

O ‘Barça’ ainda continua atrás dos ‘merengues’ no histórico (23 contra 32), mas há muito que domina: segundo cetro em três anos, quinto em sete, sétimo em 11, a ‘era Messi’, e 13 em 25, o que lhe confere ‘maioria absoluta’ desde 1990/91.

Lionel Messi, que marcou o golo do título, recuperou o seu melhor nível e voltou a ser o grande responsável por mais um título dos catalães: os 41 golos e 19 assistências dizem muito, mas não mostram toda a ‘magia’ do argentino, que será eleito o melhor jogador da prova pela sexta vez em sete temporadas.

O ‘10’ formou um trio atacante imparável, juntamente com Neymar e o reforço Luis Suárez: os três entenderam-se às ‘mil maravilhas’, sem egoísmos, somando em conjunto 79 golos (o brasileiro vai em 22 e o uruguaio, que só se pôde estrear à nona ronda, em 16), ainda com uma jornada por disputar.

Os três jogadores têm imenso mérito em tudo o fizeram dentro do campo, mas têm que partilhar o sucesso com Luis Enrique, que os soube encaixar da melhor forma num coletivo que também foi muito forte defensivamente, como mostram os escassos 19 golos sofridos.

O ‘Barça’ jogou sempre em ‘4-3-3’, com o reforço Bravo na baliza, a fazer esquecer Valdés, e uma defesa com Dani Alves, Piqué, de regresso ao seu melhor nível, Mascherano e Jordi Alba. O ex-Valência Mathieu foi um substituto à altura para qualquer dos companheiros e marcou golos decisivos.

No meio campo, Busquets, Iniesta e Rakitic formaram o trio mais utilizado, com o croata ex-Sevilha a ‘roubar’ o lugar a Xavi, que perdeu protagonismo, mas foi muito útil, enquanto Messi, Suárez e Neymar deliciaram na frente, com Pedro a aparecer muito a espaços.

A formação catalã começou a prova em ‘grande’, com sete vitórias, um empate e nenhum golo sofrido nas primeiras oito rondas, que fechou três pontos à frente do Sevilha e quatro do Real Madrid, que chegou a estar a seis.

O desaire por 3-1 no Bernabéu, à nona ronda, seguido de um inesperado 0-1 na receção ao Celta de Vigo ‘viraram’, num ápice a tabela: os ‘merengues’ assumiram o comando da prova e, após 24 jornadas, seguiam quatro pontos à maior.

A exemplo do que sucedeu na primeira volta, em duas jornadas (25 e 26), deu-se nova ‘cambalhota’: o Real Madrid empatou 1-1 na receção ao Villarreal e perdeu por 1-0 em Bilbau e o ‘Barça’ voltou ao comando, que jamais perderia.

O triunfo por 2-1 na receção aos ‘merengues’, à 28.ª ronda, foi determinante, já que o FC Barcelona conseguiu um avanço de quatro pontos: ainda desceu para dois, com um 2-2 em Sevilha, mas o Real também cedeu na receção ao Valência.

Hoje, face aos campeões 2013/14, os catalães selaram o cetro, voltando a deixar o Real Madrid e Cristiano Ronaldo de ‘mãos a abanar’: nas últimas sete épocas, apenas venceram uma vez, em 2011/12, na segunda época de José Mourinho.

O campeonato espanhol está conquistado, mas a primeira época sob o comando de Luis Enrique pode vir a ser memorável, já que o ‘Barça’ ainda vai jogar a final da Taça do Rei (30 de maio, em casa) e da ‘Champions’ (06 de junho, em Berlim).

Confira aqui tudo sobre a competição.

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