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Primeira Liga: Vitória de Guimarães - Nacional (declarações)

Declarações dos treinadores do Vitória de Guimarães e do Nacional, após o jogo da 10.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Guimarães, que terminou com um triunfo dos madeirenses por 1-0.

Primeira Liga: Vitória de Guimarães - Nacional (declarações)

Sérgio Conceição (treinador do Vitória de Guimarães): "No futebol, é importante a agressividade ofensiva e defensiva. Não foi um jogo muito bem jogado de parte a parte. O Nacional veio jogar com bloco médio-baixo. Faltou-nos algum discernimento no que foi a nossa construção de jogo. De qualquer maneira, até à oferta do nosso golo, ainda não tinham chegado à baliza. Depois, como é óbvio, o Nacional sente-se confortável nessa posição, por cima no jogo, com jogadores rápidos na frente.

Tivemos duas ocasiões para empatar a partida na primeira parte e não o conseguimos, e, depois, na segunda parte, não há história. Tentámos de tudo e tivemos mais duas ocasiões para fazer golo. O Nacional, por uma vez, conseguiu criar perigo numa saída rápida. O jogo resume-se a mais um erro defensivo e à ineficácia ofensiva.

Para um jogador ser profissional de futebol tem, emocionalmente, de ser forte, mais do que ter capacidade física ou técnica. Existem fases em que corre bem e em que corre menos bem. O jogo foi fraco, mas não merecíamos sair com a derrota.

(Sobre a qualidade do plantel à disposição) Estou satisfeito. Nem há uma semana atrás estava super-satisfeito, nem agora estou desiludido. Estou desiludido com o resultado. Aquilo que eles trabalham durante a semana, não é visível no fim de semana. Depois, cometemos erros que o adversário aproveita.

Isso trabalha-se e melhora-se, mas um erro desses condiciona o jogo todo. O futebol é mesmo assim. Tenho plena consciência de que os jogadores podem fazer mais do que neste momento. Eles e eu, que sou o líder.

A paragem seria sempre benéfica, porque nota-se, quando se trabalha com estes jogadores, que é preciso algum tempo a todos os níveis. Comecei por falar da questão emocional, e isso também se trabalha - essa tal personalidade que têm de ter em campo, o serem fortes psicologicamente para dar a volta a estas situações.

A nível ofensivo, tem-nos faltado alguma agressividade dentro da área, mas, a nível defensivo, cometemos muitos erros. Se virmos os golos que sofremos não são erros de organização, mas erros individuais, onde depois é difícil ir atrás, porque a outra equipa sente-se confortável e ganha confiança. O golo está caro. A base para o sucesso é essa consistência defensiva e não sofrer golos.

Estava à espera das dificuldades, senão não tinha vindo substituir o treinador anterior no início do campeonato, mas esperava estar melhor neste momento".

Manuel Machado (treinador do Nacional): "Estou agradado, na medida em que a nossa tarefa é fazer pontos, é ganhar jogos. Relativamente ao trabalho dos jogadores, fizeram aquilo que se lhes tinha pedido. Estiveram muito bem organizados.

No primeiro tempo, fizeram um bloqueio bastante positivo do jogo ofensivo do Vitória, com saídas rápidas. Infelizmente, a posição na tabela e o nível de tranquilidade que os jogadores têm, neste momento, não é o melhor, fruto da classificação abaixo da expetativa. Alguns passes e receções menos bem executados acabaram por comprometer a possibilidade de termos chegado ao intervalo com um resultado um pouco mais robusto.

Na segunda parte, era previsível a reação do Vitória. Cortámos muitas linhas de passe, não deixámos que entrassem na nossa área com a bola controlada. Através de cruzamentos e bolas longas para a área, criaram algum ‘frisson', nomeadamente, num momento em que o Rui foi obrigado, num momento, a fazer a única intervenção difícil, mas tivemos também possibilidade de ‘matar' o jogo pelo Nené Bonilha e, na parte final, pelo Soares. Podíamos ter sentenciado a partida e conseguido um resultado mais condizente com a prestação de uma e outra equipa

Foi um jogo de equilíbrios. Uma primeira parte bem conseguida da nossa parte. Uma boa reação do Vitória de Guimarães. Julgo que os jogadores se bateram bem. Tivemos maior eficácia ao nível da concretização e temos sido muito penalizados nos outros jogos fora.

(A primeira equipa a marcar ganharia o jogo?) Não me parece. As duas equipas jogaram em 4x3x3. A espaços, uma e outra equipa tiveram maior controlo do jogo. Saídas mais elaboradas, mais bem estruturadas da nossa parte acabaram por fazer a diferença, mas um golo não sentencia o jogo. O facto de se marcar primeiro não assegurou a vitória final”.

Programa da jornada

Sexta-feira, 6 de Novembro de 2015
Estoril - Académica, 1 - 1

Sábado, 7 de Novembro de 2015
V. Guimarães - Nacional, 0 - 1

Domingo, 8 de Novembro de 2015
Benfica - Boavista, 2 - 0
Marítimo - Rio Ave, 3 - 2
Moreirense - Paços Ferreira, 2 - 0
FC Porto - V. Setúbal, 2 - 0
Arouca - Sporting, 0 - 1

Segunda-feira, 9 de Novembro de 2015
Belenenses - Tondela, 2 - 1
U. Madeira - Sp. Braga, 0 - 1

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