Rui Gonçalves quer 'top 10' no Mundial de motocrosse

“Apesar de me oferecer todas as condições para o nível de um Campeonato do Mundo, a minha não é uma equipa de fábrica, daí os objetivos também passarem a ser outros. Não quer dizer que não se conseguisse os lugares da frente com o material que temos ou a equipa, mas um objetivo mais realista é ficar dentro dos 10 primeiros em cada grande prémio”, reconheceu, à agência Lusa.

O piloto de Vidago vai integrar a Team 8Biano Massignani Husqvarna, que se estreia no Mundial, começa o desafio este fim de semana no Qatar no campeonato que vai contar com 17 provas, todas com duas etapas.

“Para 2016 o objetivo é sem dúvida fazer um campeonato bastante consistente. São muitas corridas. Vai ser importante manter estabilidade e consistência em termos de resultados. Em termos de mota, em relação ao ano passado o novo modelo é ligeiramente superior, um ponto bastante positivo”, destacou o piloto transmontano.

Rui Gonçalves elogiou o facto de a equipa lhe estar a dar a “possibilidade de tomar decisões importantes em termos de peças e material”, considerando que isso é fundamental para ter uma moto “bastante competitiva”.

“Tenho todo o apoio. O grupo é bastante unido, tem trabalhado bastante para estar ao mais alto nível. Toca-me trabalhar todo o ano para ter resultados consistentes, nos 10 primeiros”, reforçou.

Acima de tudo, o piloto de 30 anos espera passar ao lado de problemas físicos e quedas, como a que teve no Grande Prémio de Inglaterra e que lhe custou a participação em metade do Mundial de 2015.

“Foi um ano bastante difícil. Trabalhei muito, mas a queda impediu-me de continuar no Mundial. Importante é que consegui recuperar a 100 por cento. Fundamental é estar fora das lesões e conseguir estar sempre ao mais alto nível”, concluiu.