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FIFA: Aprovado pacote de reformas em nome da transparência

A Federação Internacional de Futebol, reunida em congresso em Zurique para a eleição de um novo presidente, aprovou hoje um pacote de reformas, com o objetivo de restaurar a credibilidade do organismo, que atravessa a pior crise de sempre.

FIFA: Aprovado pacote de reformas em nome da transparência

As reformas visam essencialmente impor um limite nos mandatos dos presidentes e um controlo quanto à integridade dos membros eleitos. Pretendem também aumentar a transparência nos fluxos financeiros e remunerações.

As propostas foram elaboradas por uma comissão de reformas, presidida por François Carrard, advogado em Lausana e antigo diretor-geral do Comité Olímpico Internacional, organismo em que introduziu medidas semelhantes quando o COI se confrontou com um escândalo de corrupção em 2000.

Em termos práticos o novo presidente da FIFA não poderá exceder três mandatos ou 12 anos de presidência no organismo, bem como os membros do conselho, recentemente criado, do Comité de Auditoria ou órgãos jurisdicionais.

Aprovada foi também a separação das funções políticas das de gestão: o Conselho da FIFA, que substitui o Comité Executivo, delineará a estratégia do organismo, enquanto o secretariado-geral será o executor, a fim de evitar conflitos de interesses.

Os membros do Conselho da FIFA serão eleitos pelas federações, após um escrutínio de integridade levado a cabo por uma comissão de controlo, igualmente criada para o efeito. O conselho terá 36 membros, contra os 24 do atual Comité Executivo.

Será também obrigatória a divulgação dos rendimentos do presidente da FIFA, bem como dos altos responsáveis, do conselho, da comissão e dos órgãos jurisdicionais.

Existirá igualmente uma redução de comissões de 26 para nove, mas será criada uma que reunirá os parceiros, como clubes, jogadores, diferentes ligas, entre outros, e será reforçado o papel da mulher no organismo, com a obrigatoriedade de eleição de pelo menos uma por cada confederação.

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