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O presidente da Comissão Independente de Auditoria e Conformidade da FIFA considerou hoje que a limitação da eleição do presidente a três mandatos é “o ponto mais importante” da reforma do organismo que rege o futebol mundial.
“A limitação do cúmulo de mandatos é o ponto mais importante. Disse [ao presidente demissionário da FIFA] no momento da sua reeleição: Senhor [Joseph] Blatter, não devia ter-se candidato a um quinto mandato”, disse Domenico Scala.
Scala, que também é presidente da Comissão Eleitoral da FIFA, já apresentou as suas propostas à Comissão de Reforma do organismo, liderada por François Carrard, que será responsável pela versão final a apresentar ao Comité Executivo e, posteriormente, a ser submetida a votação no Congresso marcado para 26 de fevereiro de 2016.
Caso a proposta da Comissão Independente de Auditoria e Conformidade seja adotada, o presidente da FIFA só poderá manter-se no cargo, no máximo, durante 12 anos, o equivalente a três mandatos de quatro anos.
O Comité de Reforma da FIFA foi constituído na sequência do escândalo de corrupção que abalou o organismo, do qual resultou a detenção de sete dos seus membros e a demissão do presidente, Joseph Blatter, pouco tempo após ter sido reeleito para um quinto mandato.
