Copa América: Argentina, de Messi, na 'pole', para a edição do Centenário

Na primeira edição fora da América do Sul, que recebeu as primeiras 44, a formação ‘albi-celeste’, com 14 títulos, mas sem vitórias desde 1993, surge próxima da máxima força, sob a liderança de Lionel Messi, o melhor jogador do Mundo, que continua a perseguir um título pela seleção principal.

O ‘10’ do FC Barcelona, que se lesionou nas costas no último jogo de preparação e está a ser ouvido num caso de alegada fuga ao fisco, é a grande figura do ‘onze’ de Gerardo ‘Tata’ Martino e da competição e tem ao seu lado outros ‘craques’, como Di Maria, Aguero, Higuain ou Pastore.

Numa prova com as 10 seleções da CONMEBOL e seis da CONCACAF, a Argentina tem, porém, forte concorrência, nomeadamente do Chile, vencedor da Copa América em 2015, em casa, do Uruguai, recordista de vitórias na prova (15), e do Brasil, mesmo desfalcado, sobretudo de Neymar.

Os chilenos, de Juan Antonio Pizzi, chegam com as suas melhores armas, casos de Arturo Vidal, Alexis Sanchez, Claudio Bravo ou Eduardo Vargas, tal como os uruguaios, de Óscar Tabárez, liderados pelo ‘Bota de Ouro’ Luis Suárez, mais Cavani, Godín, Muslera e o portista Maxi Pereira.

Quanto ao Brasil, de Carlos Dunga, não tem a sua grande estrela (Neymar), que preferiu os Jogos Olímpicos, nem Douglas Costa ou Rafinha, mas conta com outras ‘estrelas’, como Willian, Dani Alves, Philippe Coutinho, Hulk, Jonas ou Kaká.

O Equador, surpreendente colíder da zona sul-americana de apuramento para o Mundial de 2018, após seis jornadas, também chega com ambições, sob o comando de Gustavo Quinteros e com Enner Valencia como ‘cabeça de cartaz’.

Por seu lado, a Colômbia tem James Rodríguez, Carlos Bacca ou Cuadrado, mas já não apresenta o ataque temível de outros eventos, face à ausência de Radamel Falcao, Teo Guttiérrez e Jackson Martínez.

As outras seleções mais fortes são os anfitriões Estados Unidos, de Jürgen Klinsmann, que apostam muito no talento de Clint Dempsey, e o México, de Juan Carlos Osorio, a equipa mais ‘portuguesa’, com os portistas Layún, Herrera e Corona e o benfiquista Raúl Jiménez.

O Paraguai, o Peru, a Bolívia e a Venezuela, da América do Sul, e a Costa Rica, com Bryan Ruiz, mas sem o guarda-redes Keylor Navas, a Jamaica e os estreantes Haiti e Panamá, da América do Norte, Central e Caraíbas, são os restantes participantes na Copa América do Centenário.

A prova realiza-se em 10 estádios, de outras tantas cidades, com as 16 equipas divididas inicialmente em quatro grupos de quatro. Os dois primeiros seguem para os quartos de final, com a diferença de golos total a sobrepor-se ao confronto direto em eventuais igualdades pontuais.

Na primeira fase, Estados Unidos, Colômbia, Costa Rica e Paraguai compõem o Grupo A, Brasil, Equador, Haiti e Peru o B, México, Uruguai, Jamaica e Venezuela o C e Argentina, Chile, Panamá e Bolívia o D.

A edição centenária da Copa América arranca com o encontro entre Estados Unidos e Colômbia, marcado para o Levi’s Stadium, em Santa Clara, a partir das 21:30 locais de sexta-feira (02:30 de sábado, em Lisboa).