Declarações dos treinadores do Boavista e do Belenenses, após o jogo da 19.ª jornada da Primeira Liga entre as duas equipas, que o conjunto lisboeta venceu, por 1-0.
Miguel Leal (treinador do Boavista): "Tivemos uma primeira pare muito adormecida, sem garra e sem determinação e a chegar um bocadinho tarde aos lances e muitos nervos em termos de qualidade de jogo ofensivo.
Esta equipa ainda está em crescimento, precisa ainda de muita tarimba, mas, na parte final da segunda parte, deu uma amostra daquele que é o seu caminho.
Tenho que acreditar nestes jogadores, porque já fizeram coisas boas e continuarão a fazer.
Temos que analisar o que não fizemos bem, mas fundamentalmente pensar no próximo jogo, porque este já não dá para pensar.
Só reagimos depois de sofrer o golo. Não sei de facto o que se estava a passar na cabeça dos meus jogadores, mas, às vezes, o aspeto emocional faz com que isso aconteça.
Vamos fazer um excelente campeonato e não é porque não conseguimos ganhar que vamos deixar de acreditar nesta equipa.
Também enfrentámos uma boa equipa. O futebol na I Liga é muito equilibrado."
Quim Machado (treinador do Belenenses): "O segredo desta vitória foram o coletivo, a nossa força de vontade e o querer ganhar este jogo, depois de termos perdido o último jogo, em casa (2-1).
Era importante, para nós, ganhar e tínhamos assumido isso durante a semana que iríamos fazer tudo para conseguir ganhar num estádio em que é extremamente difícil jogar, pelo ambiente.
Só uma equipa como a nossa foi hoje, solidária, com muito rigor e concentração fundamentalmente nas bolas paradas, é que sairia daqui com uma vitória, num jogo não muito bem jogado.
A primeira parte foi muito parada, muito morna e sem oportunidades, mas, na segunda parte, entrámos bem e quisemos ganhar o jogo, tivemos oportunidade para fazer o golo e ainda tivemos outra pelo Fábio Nunes e só na parte final é que o Boavista teve, em bolas paradas, alguns lances confusos, mas já sabíamos que isso ia acontecer.
Olhando aos 90 minutos, pelo que fizemos, o resultado é justo. Demonstrámos que somos uma equipa forte. Só uma equipa mentalmente forte é que saía daqui com uma vitória.
Já perdemos o Joel Pereira, o Palhinha, o Gerso, tivemos o Camara um mês fora, vamos perder o Fábio Sturgeon. É um trabalho que nos obriga a começar praticamente do zero. Não é fácil."
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