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I Liga: Sp. Braga é o sexto clube a trocar de treinador pela segunda vez

O Sporting de Braga tornou-se no sexto clube a trocar duas vezes de treinador na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, juntando-se a Arouca, Nacional, Moreirense, Estoril-Praia e Belenenses.

I Liga: Sp. Braga é o sexto clube a trocar de treinador pela segunda vez

Após o desaire em Paços de Ferreira (3-1), que tornou impossível concretizar o objetivo de somar 65 pontos no campeonato, Jorge Simão, que tinha sucedido a José Peseiro, deixou o comando técnico dos bracarenses, que deverão voltar a ser comandados por Abel Ferreira, da equipa B do clube.

Este poderá ser um regresso do técnico ao banco da equipa principal, na receção ao Sporting, na 31.ª jornada, depois de na primeira volta do campeonato ter levado os bracarenses ao triunfo no terreno dos 'leões', por 1-0, na transição de Peseiro para Simão, que, na altura, deixou o Desportivo de Chaves.

Após 30 jornadas, o Sporting de Braga ocupa o quinto lugar do campeonato, com 51 pontos, a cinco dos rivais do Vitória de Guimarães, que ocupam o quarto lugar, numa temporada em que foram afastados da Liga Europa na fase de grupos, 'caíram' nos oitavos de final da Taça de Portugal e foram derrotados pelo Moreirense na final da Taça da Liga.

A última troca de treinadores ocorreu após a 29.ª jornada e a quinta derrota consecutiva do Belenenses, com a chegada de Domingos Paciência para o lugar de Quim Machado, que já tinha substituído o espanhol Júlio Velázquez, à sétima jornada. No passado sábado, na estreia de Domingos Paciência, o Belenenses perdeu no terreno do Marítimo, por 3-0.

Antes, o veterano Manuel Machado já se tinha tornado no primeiro treinador a ser afastado por duas equipas esta época, ao sair do Arouca, 11 rondas depois de ter sido dispensado pelo Nacional.

Sucessor de Lito Vidigal, que abandonou o clube do distrito de Aveiro após a 21.ª jornada, na sequência de um convite dos israelitas do Maccabi Telavive, o ex-técnico do Nacional somou por desaires os cinco jogos efetuados no campeonato e foi a terceira ‘vítima’ da 26.ª ronda da prova, tendo sido substituído por Jorge Leitão, que orientava os juniores arouquenses.

A formação insular foi a primeira a dispensar Manuel Machado, que estava no clube desde 2012 e foi substituído, após a 15.ª ronda, por Predrag Jokanovic, que também ‘caiu’, depois de 11 jogos sem vencer (seis empates e cinco derrotas), sendo rendido por João de Deus, que tinha deixado a equipa B do Sporting.

Dias antes, o Moreirense também tinha despedido um segundo técnico, ao trocar Augusto Inácio - que conduziu o clube à histórica vitória na Taça da Liga - por Petit, depois de o técnico que levou o Sporting à conquista do título nacional em 1999/2000 já ter sucedido a Pepa.

Duas semanas antes, o Estoril-Praia despediu o espanhol Pedro Gómez Carmona - que havia entrado para o lugar de Fabiano Soares e orientou os ‘canarinhos’ das 14.ª à 24.ª jornadas – e elegeu Pedro Emanuel.

Às cinco mudanças na segunda volta, acrescem 12 na primeira, sendo que, além de Lito Vidigal, apenas Jorge Simão deixou um clube sem ser alvo de uma ‘chicotada psicológica’, já que saiu do Desportivo de Chaves por ter sido convidado pelo Sporting de Braga para substituir José Peseiro.

A mudança, à 13.ª ronda, promoveu também a chegada de Ricardo Soares ao comando dos flavienses.

Os primeiros a ‘chicotear’ treinadores foram o Marítimo, que trocou Paulo César Gusmão por Daniel Ramos, após a quinta ronda, e o Belenenses (Júlio Velázques por Quim Machado) e o Boavista (Erwin Sánchez por Miguel Leal), ambos à sétima.

À 10.ª jornada, no Rio Ave, Nuno Capucho deu a vez a Luís Castro, contratado ao FC Porto B, e o Moreirense mudou pela primeira vez, entrando Inácio para o lugar de Pepa, enquanto, à 11.ª, Vasco Seabra rendeu Carlos Pinto no Paços de Ferreira.

Além da jornada 26, também na 13.ª ronda se registaram três ‘chicotadas’: Duas provocadas pela troca de Jorge Simão e outra pela primeira mudança no Estoril-Praia, com Pedro Gómez Carmona a entrar para o lugar de Fabiano Soares.

O clube seguinte a mudar foi o Feirense, que despediu José Mota, após 14 rondas, e apostou em Nuno Manta Santos, primeiro como treinador interino (dois jogos) e depois a título definitivo.

Nas duas jornadas seguintes, mais dois clubes mudaram, com Manuel Machado a deixar o Nacional, que comandava desde 2012, nas ‘mãos’ de Predrag Jokanovic, após a 15.ª, e Petit, o ‘herói’ da manutenção de 2015/16, a ceder o lugar a Pepa no Tondela, depois da 16.ª.

Entre os 18 clubes participantes na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, e após 26 jornadas, apenas Benfica (Rui Vitória), FC Porto (Nuno Espírito Santo), Sporting (Jorge Jesus), Vitória de Guimarães (Pedro Martins) e Vitória de Setúbal (José Couceiro) não mudaram de treinador.

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