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mudanças na comissão de ética da FIFA são revés contra corrupção

A decisão de substituir alguns responsáveis da Comissão de Ética da FIFA é “um revés na luta contra a corrupção”, considerou hoje o suíço Cornel Borbély, que vai deixar a presidência da câmara de instrução.

mudanças na comissão de ética da FIFA são revés contra corrupção

Borbély afirmou que a decisão da FIFA, anunciada na terça-feira, “vai contra boa governança” e questionou o futuro “das centenas de processos que estão em fase de instrução”.

Na terça-feira, o Conselho da FIFA fez saber que não iria renovar os mandatos do suíço Cornel Borbely e do alemão Hans Joachim Eckert, responsável pela secção de julgamento, que teve um papel de destaque nas suspensões de Josep Blatter e Michel Platini, antigos presidentes da FIFA e da UEFA, respetivamente.

Esta comissão abriu em 2016 uma investigação, entretanto encerrada, a Gianni Infantino, atual presidente da FIFA, na sequência de informações sobre a utilização ilícita de aviões privados.

“O trabalho da comissão de ética não convinha a alguns altos funcionários e responsáveis da FIFA”, afirmou Borbély numa conferência de imprensa na qual também participou Hans Joachim Eckert.

“Não foi um grande dia para a FIFA”, considerou o alemão, garantindo que o facto de a comissão ter passado a facultar informações à comunicação social deu mais transparência ao trabalho.

Eckert considerou mesmo que as mudanças na comissão foram “baseadas em motivos políticos”.

Hans Joachim Eckert e Cornel Borbély serão substituídos pelo grego Vassilios Skouris e pela colombiana Maria Claudia Rojas, respetivamente.

O alemão e o suíço já não vão participar hoje numa reunião do grupo de trabalho de ética e não vão marcar presença no 67.º congresso da FIFA, que decorrerá na quinta-feira, em Manama, no Bahrain.

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