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FC Porto-Sporting: «Azuis e brancos» não se dão bem bem com o Dragão

O FC Porto terminou imparável, no Estádio das Antas, o seu trajecto nos “clássicos”, face a Sporting e Benfica, mas tem fraquejado desde que se mudou para o Dragão, onde só venceu dois dos sete encontros disputados.

FC Porto-Sporting: «Azuis e brancos» não se dão bem bem com o Dragão

O primeiro jogo “grande” até foi muito bem sucedido, com um triunfo sobre o Sporting por 3-0 (golos de McCarthy, Diego e Carlos Alberto), a 08 de Novembro de 2004, mas, depois disso, o FC Porto só venceu mais uma vez, face ao Benfica, e quase por “milagre”.

A 28 de Outubro de 2006, no único dos sete jogos que não chegou ao intervalo sem golos, os “dragões” estiveram a vencer os “encarnados” por 2-0, com tentos de Hélder Postiga e Ricardo Quaresma, mas os forasteiros chegaram à igualdade na segunda metade.

O grego Katsouranis, aos 63 minutos, e Nuno Gomes, aos 81, “gelaram” o Dragão, que só “descongelou” já nos descontos, aos 92, quando Bruno Moraes marcou de cabeça, após uma série de felizes ressaltos, na sequência de um lançamento lateral de Fucile.

Estes dois triunfos foram, no entanto, a excepção, já que nos restantes cinco, o FC Porto não conseguiu vencer os seus rivais de Lisboa, isto porque o sucesso nas meias-finais da Taça de Portugal de 2005/2006 apenas foi conseguido na “lotaria” das grandes penalidades.

Na segunda época no Dragão (2004/2005) - na primeira os “grandes” da capital ainda jogaram nas Antas -, e depois do sucesso sobre os “leões”, o FC Porto não passou de um empate com o Benfica (1-1), que, nas Antas, tinha pontuado a última vez em 1993/94 (3-3), no que era, então, a época do seu último título.

A formação portista ainda se adiantou, com um tento do sul-africano McCarthy (agora no Blackburn Rovers), aos 66 minutos, mas, aos 76, o brasileiro Geovanni (Manchester City) empatou, num resultado muito importante na campanha benfiquista rumo à vitória na prova.

Na época seguinte, logo à sétima jornada, o Benfica fez ainda melhor: mais de 14 anos após o feito de César Brito (“bis” que valeu um triunfo por 2-0 e o título de 1990/91), os “encarnados” voltaram a vencer no reduto dos “dragões” e pelo mesmo resultado.

A 15 de Outubro de 2005, dois golos de Nuno Gomes, aos 57 e 64 minutos, permitiram ao “onze” então comandado por Ronald Koeman superar o de Co Adriaanse, numa “guerra” de holandeses, que lá para o “país das tulipas” também costumava ser favorável ao “catalão”.

Ainda na primeira volta, mais precisamente à 13ª ronda, a 02 de Dezembro de 2005, o FC Porto ficou-se por um empate a um golo com os “leões”: o brasileiro Deivid adiantou os forasteiros, aos 49 minutos, e o compatriota Jorginho evitou o desaire, aos 66.

Na mesma temporada, em encontro das meias-finais da Taça de Portugal, o embate entre FC Porto e Sporting apenas se resolveu nas grandes penalidades, nas quais Vítor Baía se superiorizou a Ricardo, ao deter o pontapé de João Moutinho (5-4 para os locais).

Depois do “nulo” no final dos 90 minutos, o brasileiro Liedson adiantou os “leões”, aos 109, só que, e depois de uma polémica expulsão de Caneira, aos 113, McCarthy logrou o empate, aos 115, forçando a “lotaria” para achar o finalista da Taça.

A época transacta começou com o feliz triunfo sobre o Benfica, mas acabou da pior forma, com um desaire por 1-0 face ao Sporting, selado com um livre directo do chileno Rodrigo Tello (72 minutos), que obrigou os “dragões” a penar até final pela conquista do título.

LUSA

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