Durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Marítimo, o técnico do Sporting de Braga, Abel Ferreira, deixou uma frase enigmática: «se jogássemos com uma camisola vermelha sem o símbolo do clube, toda a gente sabia quem estava a jogar».
Abel Ferreira elogiou o Marítimo, que os minhotos recebem na sexta-feira, na 31.ª jornada da I Liga, uma "equipa de processos simples, mas com uma identidade muito vincada e eficaz" e considerou que, para bater os insulares, o Sporting de Braga terá que "ser fiel à sua identidade" e jogar com "paixão e alegria".
Tal como em jornadas recentes, Abel Ferreira quer uma entrada forte do Sporting de Braga em jogo e deu a receita: "quando temos a bola, toda a gente tem que se mexer e mostrar-se para dar linhas de passe e, quando não temos, não podemos andar a passo, toda a gente tem que correr, atacamos quando temos bola e quando não temos também", disse.
"Isto é mais do que uma ideia de jogo, é uma forma de estar na vida, no desporto e no futebol em particular: se jogássemos com uma camisola vermelha sem o símbolo do clube, toda a gente sabia quem estava a jogar e isso diz muito. Todos dependemos uns dos outros, o processo ofensivo depende da ideia coletivo", disse.
Se vencer o Marítimo, o Sporting de Braga iguala o recorde de pontos num campeonato (71, em 2009/10, com Domingos Paciência no comando técnico), mas Abel Ferreira disse apenas que o que pediu aos jogadores é que "é sempre possível fazer mais e melhor".
"Temos que acreditar nisso, mas sobretudo em tudo o que nos trouxe até aqui, treinar que nem animais, é impressionante a forma como treinam, é raro o treino que não acaba com mazelas", disse.
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