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Crónica: Espanha transpõe 'muro' iraniano com grande dificuldade

O Irão foi hoje em Kazan um verdadeiro 'muro' defensivo ante a Espanha e só acabou por 'cair' graças a um golo feliz de Diego Costa, que deu à seleção espanhola a primeira vitória no Mundial de futebol de 2018.

Crónica: Espanha transpõe 'muro' iraniano com grande dificuldade

As equipas entraram em campo já com a informação da vitória de Portugal sobre Marrocos e a Espanha esteve claramente sob pressão, já que um 'nulo' a deixaria em muito má posição no grupo B.

Mas assim não sucedeu, o golo chegou aos 54 minutos e Portugal e Espanha passam a ter quatro pontos, contra três do Irão, que ainda não deitou a toalha ao chão, precisando agora de ganhar aos lusos, na terceira e última jornada da fase de grupos, dia 25.

As duas seleções ibéricas estão empatadas em pontos e em golos, com o desempate entre elas a fazer-se por total de cartões amarelos - e aí a vantagem é da ‘Roja’, com um apenas contra dois dos portugueses.

Para o Irão, treinado pelo português Carlos Queiroz, chegar até aqui, com uma vitória e uma derrota e 1-1 em golos, já é um sucesso, tanto mais que continua com hipóteses matemáticas de prosseguir.

Terá de fazer mais, contra Portugal, do que basear o seu futebol na excelência do esquema defensivo, que obrigou os espanhóis a um sofrido exercício de paciência.

A posse de bola dos espanhóis chegou a superar os 80%, só que sem originar boas entradas na 'muralha persa'. Isco, Iniesta e David Silva bem tentavam, mas não conseguiam passar por uma defesa quase sempre de seis.

A esperança do Irão passava pelas bolas paradas, a tentar a surpresa.

Na segunda parte, os pupilos de Hierro aceleraram mais um pouco, e Piqué, Busquets e Isco tentavam, mas não conseguiam, enquanto o Irão chegou a 'gritar golo', com um remate de Ansarifard.

Finalmente, aos 54 minutos, apareceu a 'jogada gazua' que há tanto se esperava, com Iniesta a romper e encontrar Diego Costa. Na luta com a defesa adversária, um alívio acabou por ser traiçoeiro para Beiranvand e a bola ressaltou no joelho do hispano-brasileiro para o fundo das redes.

O Irão transfigurou-se e começou a jogar solto, a chegar ao meio campo adversário, com alguma velocidade, enquanto a Espanha mostrava nervosismo. O golo, de Ezatolahi, até parecia acontecer, mas o árbitro acabou por o anular, e bem, por mão na bola.

Mesmo na reta final, e já depois de ocasiões para Sergio Ramos e Piqué, o Irão voltou a comprovar que ainda pensa na qualificação, com um remate de Tarami.

Missão mais difícil para o Irão, mas não impossível, já que passa com uma vitória mínima sobre Portugal, na última ronda.

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