Crónica: Expulsão madrugadora tramou Portugal frente à Itália

Em Vaasa, no mesmo palco em que bateu a Noruega (3-1) na estreia, Portugal acabou ‘traído’ pelo central Diogo Queirós, que viu o vermelho direto logo aos nove minutos e ‘estragou’ por completo a estratégia do técnico Hélio Sousa.

A seleção lusa ainda aguentou até ao intervalo, mas caiu na segunda parte, embora tenha lutado pelo empate até ao apito final do árbitro.

Capone deu vantagem aos italianos, aos 52 minutos, mas Miguel Luís respondeu e refez a igualdade, aos 69. Scamacca e Frattesi, aos 78 e 84, colocaram os transalpinos a vencer por dois, tendo Domingos Quina ainda reduzido a diferença, aos 89.

Apesar da derrota, Portugal continua bem na luta pela passagem às meias-finais, somando três pontos, juntamente com a Noruega, contra os seis da Itália, que lidera. A Finlândia, próximo adversário da formação lusa, continua com zero.

O encontro praticamente começou com a falta de Diogo Queirós, que derrubou Kean quandop seguia isolado e viu o cartão vermelho direto, deixando Portugal muito cedo com menos uma unidade.

Hélio Sousa refez o centro da defesa com a entrada de David Carmo, aos 12 minutos, para o lugar do extremo João Filipe, e Portugal equilibrou-se, mantendo com alguma facilidade a posse de bola, perante uma Itália que só por uma vez este perto do golo antes do intervalo.

Numa bola parada, Kean apareceu isolado frente ao guarda-redes Diogo Costa e rematou em direção da baliza, mas Romain Correia tirou a bola mesmo em cima da linha de golo.

Na segunda parte, a Itália regressou ao jogo com outra agressividade e intensidade, chegando ao golo por Capone, com um remate cruzado já dentro da área, aproveitando uma distração de Thierry Correia.

Mesmo em desvantagem no marcador e no número de jogadores, Portugal não baixou os braços e, com alguma sorte à mistura, refez o empate, com um cabeceamento de Miguel Luís, num lance em que a bola ainda tabelou num defesa adversário.

A seleção nacional voltou a acreditar que era possível pelo menos somar um ponto, mas a Itália arrumou o jogo, primeiro com um excelente cabeceamento de Scamacca e, depois, com um bom remate de fora da área de Frattesi, que teve a ajuda de um desvio.

Nos minutos finais, Domingos Quina, que foi o melhor jogador em campo por parte de Portugal, assinou um dos golos do torneio, com um remate forte e colocado de fora da área, que entrou no canto esquerdo da baliza do italiano Plizzari.