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Miguel Cardoso: «É inaceitável o penálti porque resulta de um lance completamente normal»

Declarações de Miguel Cardoso, treinador do Rio Ave, após a derrota frente ao Sporting (0-2), em jogo da 31.ª jornada da I Liga de futebol.

Miguel Cardoso: «É inaceitável o penálti porque resulta de um lance completamente normal»

“Corrigimos algumas questões fundamentais ao intervalo, nomeadamente o limitar da saída de jogo ao Sporting. Estivemos mal posicionados, não correspondemos à indicação que tinha dado e permitimos que eles ligassem pelo lado esquerdo. Isso tirou-nos um bocadinho do jogo, mas ajustámos.

Não me parece que o Sporting tenha baixado. Nós conseguimos jogar e estivemos bem mais competentes e agressivos no início da segunda parte. Só que houve um conjunto de ataques rápidos que foram travados em falta e isso limitou as nossas possibilidades.

O treinador do Rio Ave não é doidinho por ter deixado o Carlos Mané no banco, quando ele foi um jogador tão importante ao longo da época. Tive de analisar a possibilidade de gerir mais tempo de jogo. Felizmente, está cada vez a ficar mais disponível. Infelizmente, os jogos começam a ser cada vez menos. Senti que precisávamos dele ao intervalo.

Neste momento da época, já sabemos claramente aquilo que temos em mãos, quais as nossas mais valias e problemas. Temos de preparar o próximo jogo para sermos altamente competitivos e fazermos os pontos para chegarmos à posição necessária. Acima de tudo, quando se perde, é preciso voltar a meter energia nesta gente toda.

A equipa não se sentiu confortável no final do jogo com um conjunto de coisas. Para mim, é importante pegar nesse desconforto para transformar em energia. É isso que certamente faremos para sermos capazes de discutir o jogo frente ao Santa Clara, nos Açores.

Para mim, é inaceitável o penálti, até porque resulta de um lance completamente normal no jogo. Os calções não têm bolsos e o Ivo Pinto não pode estar com as mãos nos bolsos. Foi um momento capital, que tornou difícil a reação emocional da equipa. Houve um sentimento generalizado de que as coisas não foram muito claras.

Tivemos de gerir esse momento negativo. Ao intervalo, foi necessário introduzir energia e dizer aos rapazes que os pontos eram sempre importantes e o resultado continuava em aberto. Um golo traria desconforto ao Sporting e fomos à procura disso”.

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