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Crónica: França desenha reviravolta épica que garante final da Liga das Nações

A França garantiu hoje um lugar na final da Liga das Nações de futebol, depois de ter vencido a Bélgica 3-2, nas meias-finais da prova, graças uma reviravolta operada na segunda parte do desafio.

Crónica: França desenha reviravolta épica que garante final da Liga das Nações

Os belgas até estiveram em posição privilegiada na partida, 'cavando' uma vantagem de dois golos ainda na etapa inicial, com os tentos de Carrasco (37) e Lukaku (40), mas a França teve uma reação demolidora após o intervalo, dando a volta ao resultado com os golos de Benzema (62), Mbapé (69, de grande penalidade) e Theo Hernández (90).

Ao arrancarem esta vitória, os franceses vão disputar o jogo final da competição, este domingo, em Milão, frente à Espanha, que eliminou a Itália na outra 'meia', sendo a decisão da atribuição do terceiro lugar feita entre italianos e belgas, também no domingo.

Nesta partida, que cedo começou a ser disputada a um ritmo intenso, os belgas, com o benfiquista Vertonghen nas opções iniciais, começaram logo aos quatro minutos a desenhar a primeira ameaça, num cruzamento de Lukaku, que De Bruyne quase finalizava em golo, não fosse uma defesa por instinto do guardião francês Lloris.

O lance serviu de alerta para os franceses, que passaram então a querer assumir as rédeas do jogo e a também responder com perigo junto à baliza adversária, nomeadamente num par de remates de Pavard e Mbapé, que o guarda-redes Courtois segurou.

Sentindo a ambição ofensiva do adversário, os belgas resgataram a maior posse de bola, e com isso começaram a criar desequilíbrios no meio campo para abrirem brechas na defesa francesa, acabando por ter êxito ainda antes do intervalo.

Aos 37 minutos, Carrasco inaugurou o marcador, aproveitando uma assistência de De Bruyne para se lançar na área contrária, superar um adversário e rematar forte para o 1-0.

Desestabilizados pelo golo, os franceses voltaram a vacilar na defesa três minutos depois, permitindo que Lukaku, mais uma vez servido por De Bruyne, protagonizasse uma arrancada demolidora e, mesmo de ângulo difícil, 'fuzilasse' a baliza do impotente Lloris, para o 2-0 que durou até ao descanso.

Mas, no reatamento, a França apertou o cerco aos belgas, deixando cedo um aviso que vinha focada na recuperação, num livre cobrado por Griezmann, que Pogba desviou de cabeça, mas um pouco por cima.

Griezmann voltaria a estar em destaque ainda antes da hora de jogo, mas com um falhanço inacreditável, atirando ao lado quando tinha a baliza à mercê, embora conseguindo inspirar a equipa a fazer melhor, algo que aconteceu aos 62 minutos, reduzindo para o 2-1, numa jogada de envolvência finalizada por Benzema, servido por Mbapé.

A Bélgica era então uma sombra da equipa aguerrida do primeiro tempo e, aos 69, cometeu um erro fatal, quando Tielemans desequilibrou Griezmann na área, com um toque inadvertido no pé, que, com recurso a imagens do VAR, foi sancionado com grande penalidade.

Mbapé, na conversão do castigo, não desperdiçou a oportunidade para impor o 2-2 e relançar o jogo para uma parte final frenética, com os dois guarda-redes a fazerem intervenções soberbas, Lukaku e ver um golo anulado por fora de jogo e Pogba a rematar à barra num livre.

No entanto, a maior emoção estava reservada para o último minuto, quando os franceses mostraram crença redobrada e, num contra-ataque demolidor, desenhado por Pavard, foi Theo Hernández a assumir-se como a figura da noite, ao marcar o golo da reviravolta que valeu a presença na final, fechando o jogo com o 3-2.

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