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Trio de listas ao Vitória de Guimarães validadas após remoção de assinaturas

As três candidaturas às eleições do Vitória de Guimarães, emblema da I Liga portuguesa de futebol, foram hoje validadas, após removidas cerca de 500 assinaturas subscritoras, na sequência da denúncia de falsificação de terça-feira.

Trio de listas ao Vitória de Guimarães validadas após remoção de assinaturas

António Miguel Cardoso lidera a candidatura que primeiro alegou “falsificação de assinaturas” na formalização da lista encabeçada por Miguel Pinto Lisboa, o atual presidente dos vimaranenses, e, à saída do Estádio D. Afonso Henriques, onde se consumou hoje à tarde a validação dos concorrentes aos órgãos sociais, mostrou-se “satisfeito” pelo facto de a “campanha” para o sufrágio de 05 de março avançar.

“Queremos agora passar o nosso projeto e as nossas ideias. […] Houve um ou dois dias mais cinzentos naquilo que é a nossa história, mas estamos satisfeitos porque as coisas estão a entrar no rumo certo. A candidatura de Miguel Pinto Lisboa retirou mais 500 assinaturas, o que é importante para clarificar os sócios”, disse, apesar de reconhecer que a prometida exposição ao Ministério Público vai “avançar”.

Apesar dessa exclusão de assinaturas, a lista ‘Um Vitória de todos’, conduzida pelo dirigente que preside ao clube minhoto desde 2019, continua a ter as mais de 300 a que os estatutos obrigam para legitimar uma candidatura aos órgãos sociais, já que, na quinta-feira, os documentos apresentados incluíam 1.191 assinaturas, como notou o candidato da lista à presidência do Conselho de Jurisdição, Pedro Miguel Carvalho.

À saída do estádio do Vitória de Guimarães, o representante considerou “lamentável tudo o que se passou” e alegou que os membros da sua lista se sentem “enganados pelo facto de alguém ter entregado formulários que poderão conter proponentes que não o foram de facto”, tendo alertado para o facto de a sua assinatura surgir por duas vezes sem o seu conhecimento.

“Sei do que falo, porque surjo numa dessas listas como proponente, com a minha assinatura obviamente, e apareço uma segunda vez, porque alguém me pôs como proponente. Toda a gente da minha lista conhece-me. Não admito a hipótese de alguém chegado à lista de Miguel Pinto Lisboa [ter feito isto]”, vincou.

Pedro Miguel Carvalho adiantou também que a candidatura liderada por Miguel Pinto Lisboa vai deixar “um protesto” à mesa da assembleia-geral, por considerar que o “método” inicialmente “utilizado” para a verificação das assinaturas foi “errado” e prometeu que a lista irá “até às últimas consequências para apurar o responsável” que decidiu “intencionalmente prejudicar” a candidatura.

Já Rui Vaz, candidato à presidência da mesa da assembleia-geral na lista do ex-futebolista Alex Costa, defendeu que é ‘hora’ de “virar a página” da polémica que se abateu sobre o Vitória no início da semana, após ter denunciado, na terça-feira, que a sua assinatura estava como uma das subscritoras da lista de Miguel Pinto Lisboa, sem a sua autorização.

“Fechámos a página. Tivemos aqui esta reunião. Foi uma conversa entre associados e sócios. Ficou tudo muito bem definido para as eleições. Agora, vamos lutar na campanha com as nossas ideias e mostrar aos vitorianos que estamos a trabalhar pela positiva para o bem do Vitória”, disse o antigo médico do clube.

Depois de validadas as listas, o sorteio da ordem dos boletins de voto ditou que a candidatura de António Miguel Cardoso corresponde à lista A, a de Alex Costa à lista B e a de Miguel Pinto Lisboa à lista C, tendo ainda sido entregue a condução do processo eleitoral a Pedro Xavier, ex-presidente da mesa da assembleia-geral do clube.

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