A seleção portuguesa de futebol feminino perdeu hoje no reencontro com a congénere da Noruega 2-0, em jogo disputado no Estádio Algarve, terminando a 28.ª edição da Algarve Cup no quarto lugar.
Uma semana depois de ter batido as norueguesas (2-0), em Lagos, com uma grande exibição, desta vez a equipa das 'quinas' teve resultado e prestação no sentido oposto, numa partida decidida com golos de Elisabeth Terland (20 minutos) e Celin Ildhusoy (78).
Portugal, que procurava igualar a melhor prestação de sempre na Algarve Cup (terceiro lugar em 2018, com formato diferente), mudou o modelo tático do habitual 4-4-2 losango para 4-3-3 e entrou em campo com sete novidades face à derrota de domingo com a Suécia (4-0), destacando-se a central Mariana Azevedo, em estreia na seleção principal.
Na primeira metade, as portuguesas estiveram vários furos abaixo da exibição da semana passada frente à mesma rival, chegando ao intervalo sem sequer um remate tentado: nas duas vezes em que se aproximaram da baliza norueguesa, falharam os últimos passes.
A Noruega, que somava duas derrotas em dois jogos no torneio algarvio, não brilhou nos primeiros 45 minutos, mas entrou disposta a vingar-se das portuguesas, exercendo claro ascendente territorial e na posse de bola.
Ainda assim, escassearam as oportunidades de golo para as nórdicas e Elisabeth Terland foi a protagonista nas duas principais tentativas: abriu o marcador aos 20 minutos, num remate dentro da área, que ainda ressaltou numa defesa portuguesa, e atirou por cima aos 35.
Após o intervalo, Portugal denotou ligeiras melhorias, equilibrando mais na posse de bola, mas até foi a Noruega, em contra-ataque, a criar mais perigo: aos 56 minutos, Inês Pereira registou uma grande defesa no duelo com a isolada Frida Maanum.
Com as substituições, as portuguesas tentaram crescer na partida, mas de forma tímida e também 'abusando' de muita parcimónia na hora de visar a baliza norueguesa.
Só aos 73 minutos é que Portugal criou verdadeiramente a sua primeira ocasião em toda a partida, num cruzamento/remate rasteiro de Diana Silva, que ninguém desviou e saiu muito perto do poste.
Pouco depois, aos 78, a Noruega chegou ao 2-0, por Celin Ildhusoy, que surgiu isolada e, 'na cara' da guardiã portuguesa, não desperdiçou, selando o resultado final.