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Crónica: Primeira parte de alto nível confirma presença do Benfica na 'Champions'

Uma primeira parte de alto nível confirmou hoje a entrada do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões, com um triunfo por 3-0 na receção à ‘frágil’ formação ucraniana do Dinamo Kiev.

Crónica: Primeira parte de alto nível confirma presença do Benfica na 'Champions'
Futebol 365 / Gonçalo Flores Semedo

Otamendi, aos 27 minutos, Rafa, aos 40, e Neres, aos 42, foram os autores dos golos que consumaram a eliminatória a favor do conjunto português, que já tinha vencido por 2-0 na primeira mão, jogada na cidade polaca de Lodz, devido à invasão da Rússia à Ucrânia.

Desta forma, o Benfica junta-se ao campeão FC Porto e ao ‘vice’ Sporting no sorteio da fase de grupos, aprazado para quinta-feira, às 17:00 (horas em Lisboa), fixando-se no pote três.

O treinador alemão Roger Schmidt não fez poupanças e manteve o ‘onze’ base com que tem atacado este início de temporada, enquanto, no Dinamo Kiev, o romeno Mircea Lucescu operou quatro alterações, com as entradas de Syrota, Vivcharenko, Sydorchuk e Karavaev, nos lugares de Popov, Dubinchak, Andriyevskyi e Tsygankov, face ao anterior embate com os ‘encarnados’.

O triunfo por 2-0 conseguido na primeira mão já deixava os ‘encarnados’ com muito conforto na eliminatória, mas a pressão atacante habitual do Benfica neste início de temporada voltou a aparecer, remetendo o Dinamo Kiev completamente à defesa.

Otamendi (12), de cabeça, Grimaldo (19), num livre direto a ‘tirar tinta’ ao poste, e Neres (21), com um pontapé de bicicleta para defesa apertada de Bushchan, deram o mote para um jogo de sentido único, no qual Vlachodimos foi espetador com lugar VIP.

Sentia-se que o golo inaugural do Benfica poderia acontecer a qualquer momento, que chegou aos 27 minutos, pelo capitão Otamendi, a surgir junto ao segundo poste para cabecear para o fundo da baliza, na sequência de um cruzamento com ‘conta, peso e medida’ de Neres, que bateu um pontapé de canto curto, a combinar com João Mário.

As ‘águias’ não tiraram o pé do acelerador, pelo contrário, e voltaram a marcar aos 40, desta feita com uma ‘preciosa’ ajuda do central Syrota, que cometeu um erro crasso ao querer atrasar a bola para Bushchan, deixando-a para Rafa atirar sem dificuldades.

Ainda as bancadas celebravam o segundo tento e o Benfica chegou ao terceiro, apenas dois minutos depois, numa transição rápida em que voltaram a dispor de muito espaço e em que Neres, após passe de Gonçalo Ramos, ‘disparou’ de primeira, com belo efeito, fazendo entrar a bola junto ao poste mais distante, batendo, mais uma vez, Bushchan.

A partida seguiu para intervalo ao ritmo das ‘olas’ mexicanas, em sinal de satisfação da massa adepta dos lisboetas, com a segunda parte a iniciar-se com um choque frontal e violento de cabeças entre Rafa e Gonçalo Ramos, que obrigou o primeiro a jogar com uma ligadura e o segundo a ser substituído por Musa, em estreia ao serviço do Benfica.

Depois de largos minutos interrompida, a partida retomou a um ritmo bem mais baixo, uma vez que a eliminatória já se encontrava mais do que sentenciada, levando Roger Schmidt a promover uma tripla substituição, ao fazer entrar Weigl, Diogo Gonçalves e Henrique Araújo para os lugares de Florentino, Neres e Rafa, com 70 minutos de jogo.

As mudanças surtiram algum efeito na travagem da monotonia em que a partida se encontrava, com Henrique Araújo, aos 79, a obrigar Bushchan a uma defesa atenta, João Mário, aos 83, a falhar o desvio, à ‘boca’ da baliza, por muito pouco e, aos 84, Enzo Fernández também não conseguiu finalizar, depois de um cruzamento de Musa.

A terminar, Roger Schmidt ainda colocou Paulo Bernardo em campo, na sua primeira aparição esta época, no lugar de Enzo Fernández, mas sem tempo para se mostrar, no final de uma partida em que se viram algumas bandeiras ucranianas pelas bancadas.

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