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"Schmidt viu os galácticos do Real Madrid. Os galácticos também tinham isso"

O Benfica continua a sua saga na procura incessante pela revalidação do título de campeão nacional, destacando-se não apenas pelos resultados expressivos, mas também por uma abordagem tática inovadora.

"Schmidt viu os galácticos do Real Madrid. Os galácticos também tinham isso"
Benfica

"Os galácticos do Real Madrid tinham cinco jogadores que defendiam e cinco jogadores que atacavam", lembra ex-internacional português.

O confronto contra o Portimonense, culminando numa vitória por 4-0 no Estádio da Luz, não só reforçou a posição de liderança do Benfica no campeonato português, como também revelou uma estratégia peculiar adotada por Roger Schmidt, técnico das águias.

No centro desta nova abordagem tática esteve a decisão de prescindir de uma referência ofensiva tradicional, optando por um sistema que privilegia a mobilidade e versatilidade dos jogadores em campo.

Uma decisão arrojada do técnico alemão que não passou despercebida, sendo comparada por Maniche, antigo internacional português, aos icónicos "galácticos" do Real Madrid, que marcaram uma era no futebol mundial.

"Para jogar com este sistema, com as variações de dinâmicas e comportamentos, o Benfica tem de optar por outros pensamentos", começou por dizer o agora comentador, em declarações na CNN Portugal, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

"O Benfica contra as equipas mais fortes teve muitas dificuldades"

Ao adotar este modelo de jogo, Roger Schmidt parece inspirar-se na época dourada do Real Madrid, liderado por Florentino Pérez, onde estrelas como Zidane, Figo, Ronaldo, Raúl e Guti compunham um conjunto de jogadores ofensivos de excecional qualidade.

Neste sentido, Maniche, ao analisar a recente exibição dos encarnados, realçou a semelhança na distribuição de tarefas entre jogadores criativos e os que defendem, destacando o trabalho defensivo de um conjunto de jogadores e a liberdade concedida aos criativos na frente.

"Bah, António Silva, Otamendi e Ausrnes e ainda João Neves", sendo que, depois, na frente, as despesas de ataque ficaram para "João Mário, Kökçü, Di María, Rafa e Neres", destacou o antigo jogador.

"Roger Schmidt parece estar a basear-se num modelo que ficou histórico no futebol mundial. Recordo-me da altura em que os galácticos do Real Madrid tinham cinco jogadores que defendiam e cinco jogadores que atacavam, algo semelhante ao que vimos no jogo do Benfica com o Portimonense", comentou Maniche.

"Os galáticos também tinham isso com Guti, Zidane, Figo, Ronaldo e o Raúl. E depois os outros defendiam todos", lembrou o comentador.

Esta estratégia revelou-se eficaz contra o Portimonense, com o extremo Rafa Silva a assumir um papel central ao marcar dois golos e ser nomeado Homem do Jogo.

No entanto, Maniche alertou para as potenciais dificuldades que esta abordagem poderá enfrentar contra equipas mais fortes e em jogos de maior intensidade.

"O Benfica contra as equipas mais fortes teve muitas dificuldades. Contra as equipas mais frágeis dá para fazer aquilo que Roger Schmidt fez para este jogo (ante o Portimonense)", rematou Maniche.

Apesar das possíveis críticas e desafios que esta tática poderá acarretar, o Benfica mostra-se decidido a adaptar-se às exigências do momento.

Competindo em várias frentes, o Benfica não só lidera a I Liga, mas também enfrenta desafios na Taça de Portugal, onde terá pela frente o eterno rival Sporting nas meias-finais, e na Liga Europa, competição em que terá de superar o Rangers nos oitavos de final.

Este ciclo de jogos intenso evidencia a capacidade de adaptação e reinvenção dos encarnados, que, sob a liderança de Roger Schmidt, procura encontrar soluções táticas que maximizem as suas forças e minimizem as fraquezas perante diferentes adversários.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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