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"Com o estatuto que tinha no Feyenoord, é normal que Kokçu seja mais interventivo"

O Benfica encontra-se no epicentro de uma tempestade provocada pelas recentes declarações de Orkun Kökçü, onde o médio turco não hesitou em expressar as suas frustrações em relação ao seu papel no clube encarnado, especialmente em relação às opções táticas de Roger Schmidt.

"Com o estatuto que tinha no Feyenoord, é normal que Kokçu seja mais interventivo"
SL Benfica

"Kokçu é muito direto e diz sempre o que pensa", revela ex-colega de equipa do internacional turco.

As palavras de Kökçü, cuja chegada ao Benfica foi acompanhada por grande expectativa devido ao investimento feito pelos encarnados na sua contratação, desencadearam uma série de reações dentro e fora do clube.

Enquanto alguns adeptos e observadores do desporto português apoiaram as críticas de Kökçü ao atual campeão nacional, considerando-as legítimas, outros rejeitaram veementemente a postura adotada pelo médio turco.

A situação tornou-se ainda mais interessante quando João Carlos Teixeira, jogador português e ex-colega de Kökçü no Feyenoord, ofereceu insights sobre a personalidade do médio turco.

"Se Schmidt ficou surpreendido, se calhar ninguém o avisou dessa conversa"

Em declarações ao jornal 'O Jogo', Teixeira descreveu o internacional turco como alguém direto e assertivo, destacando a sua influência no balneário.

"Kokçu é muito direto e diz sempre o que pensa. Com o estatuto, sobretudo que tinha no Feyenoord, é normal que tenha a tendência para assumir mais e ser interventivo", começou por dizer o jogador português, citado pelo site 'Desporto ao Minuto'.

"Se calhar um jogador ainda mais jovem do que ele não falaria, mas ele sempre foi um miúdo com muita personalidade", acrescentou Teixeira.

O jogador português também destacou a personalidade de Kökçü dentro e fora de campo, revelando que ele já era uma figura influente no Feyenoord aos 20 anos e que chegou mesmo a ser capitão de equipa antes dos 23 anos.

"Mesmo quando eu cheguei ao Feyenoord, ele só tinha 20 anos, mas já se notava a sua personalidade dentro do balneário e dentro de campo. Ao ponto de antes dos 23 anos chegar a capitão de equipa", observou.

"Se falou era porque sentia que o devia fazer e entretanto até disse também que já o tinha feito internamente. Se Schmidt ficou surpreendido, se calhar ninguém o avisou dessa conversa", rematou João Carlos Teixeira.

Esta dualidade de perspetivas sobre Kökçü levanta questões importantes sobre a coesão e a química no balneário encarnado.

A capacidade de Roger Schmidt em gerir o relacionamento com os jogadores e manter a harmonia dentro da equipa é agora posta à prova, à medida que o Benfica enfrenta desafios internos e externos.

Para os adeptos encarnados, esta situação representa um momento de reflexão e análise sobre o estado atual do clube e as expectativas para o futuro.

Enquanto alguns apontam para a necessidade de maior transparência e comunicação dentro da equipa, outros defendem a importância de manter a coesão e o foco no objetivo comum: o sucesso desportivo.

À medida que a temporada prossegue e o Benfica enfrenta novos desafios, será interessante observar como a situação de Kökçü se desenrolará e como isso influenciará o desempenho do atual campeão nacional dentro das quatro linhas.

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