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Jogador júnior suspenso dois anos por agredir um árbitro em São Miguel

O Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Ponta Delgada aplicou dois anos de suspensão a um dos jogadores envolvidos na agressão a um árbitro verificada no final de um jogo do Campeonato de São Miguel de Juniores.

Jogador júnior suspenso dois anos por agredir um árbitro em São Miguel

''É preciso ter alguma pedagogia e é nesta medida é preciso ver que a pena, podendo ser mais grave, também podia ter sido menor. Dois anos está no primeiro terço de uma duração senatória e certamente o jogador verá a sua carreira algo limitada por esta suspensão, portanto eu acho que deverá servir de exemplo para quem queira seguir a carreira de jogador'', disse Hélder Borges, vice-presidente do CD da Associação.

Hugo Moniz foi o jogador do São Roque que mereceu castigo mais pesado devido a agressão a soco ao árbitro César Andrade, enquanto Ruben Realejo foi suspenso por oito jogos, tendo em conta que ficou provado que houve uma tentativa de agressão, e Pedro Pacheco viu o seu processo arquivado, por falta de provas de agressão.

A situação decorreu na última jornada do campeonato de São Miguel de Juniores, entre o Desportivo de São Roque e o Santiago, em que a equipa de São Roque tinha mesmo de ganhar para se manter na luta pelo título. O jogo terminou empatado, após uma grande penalidade assinalada pelo árbitro a favor do Santiago e que motivou as agressão.

César Andrade já considerou os castigos aplicados pelo conselho de disciplina da Associação de Futebol de Ponta Delgada ''demasiados leves para a gravidade da situação''.

''Para a gravidade da situação, e vai sair a nova lei do policiamento, é uma questão que pode ficar no ar: o que é que poderá acontecer a partir de agora vendo que os castigos não foram pesados? Se foi dois anos de castigo para uma situação em que fiquei inconsciente durante algumas horas no hospital, o que é preciso para apanhar três ou quatro anos? Talvez matar ou esfaquear, não sei'', afirmou o árbitro César Andrade.

Mesma opinião tem Bruno Cabral, vice-presidente do núcleo de árbitros de São Miguel que defende ''castigo exemplar'' para os jogadores envolvidos na agressão ao árbitro em causa.

''Vamos analisar a situação friamente, mas, como árbitro, antes de tudo, é uma situação que me deixa muito constrangido. Não estava à espera que fosse assim, portanto, eu acho que o Conselho de Disciplina não aplicou os castigos como deveria ser, ou seja, teria de ser um castigo exemplar. No caso da agressão a soco, o castigo deveria ser o máximo, que são os seis anos”, sublinhou.

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