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Comissão de ética da FIFA exige devolução de relógios-prenda

A comissão de ética da FIFA pretende que os 28 membros do comité executivo e os representantes dos 32 países que estiveram no Mundial2014 de futebol devolvam até 24 de outubro os relógios que lhes foram oferecidos.

Comissão de ética da FIFA exige devolução de relógios-prenda

Em causa está uma oferta por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por ocasião do Congresso da FIFA imediantamente antes do Mundial2014, que viola o código de ética do organismo (FCE) e que foi denunciada à Câmara de investigação.

Com a recomendação para que entregassem os relógios, a Câmara procedeu a uma investigação preliminar, com a cooperação da própria CBF, que revelou ter distribuído 65 sacos-prenda, com relógios a 28 membros do Comité Executivo, 32 dos países representantes e a membros da CONMEBOL.

A CBF defendeu ter recebido os relógios de um seu patrocinador, a um valor mais baixo (cerca de 7.000 euros) do que o seu valor de mercado (cerca de 20.000 euros), o que foi confirmado.

No seu código de ética, a FIFA proíbe que os representantes do futebol recebam ou ofereçam presentes que tenham mais do que “um simbólico ou trivial valor” e refere que situações contrárias devem ser denunciadas à Câmara de investigação.

Segundo o comunicado da FIFA, “a CBF não deveria ter oferecido os relógios” e aqueles que os receberam “deveriam ter de imediato verificado a oferta e, depois de verem o relógio, devolvê-lo”, como alguns fizeram [os que denunciaram], tal como informar a Câmara de investigação.

Este órgão diz que não serão tomadas outras medidas nesta matéria se os visados entregarem os relógios [da marca Parmigiani] ao secretariado, o mais tardar até 24 de outubro, uma data acordada com a CBF.

“Os relógios entregues à Câmara de investigação serão doados a uma organização independente sem fins lucrativos ou a organizações empenhadas no trabalho e projetos de responsabilidade social no Brasil”, especifica o comunicado.

Esta situação segue-se a uma outra, também ocorrida em meados de junho, quando o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, questionou a Comissão de ética se o organismo poderia oferecer relógios Hublot, comemorativos do Mundial2014, aos membros do Comité Executivo.

Os relógios, num total de 56, seriam entregues no decorrer da reunião da comissão executiva em setembro, mas os responsáveis pela pasta da ética informaram Valcke que a proposta violaria o código e as recém-aprovadas políticas de compensação.

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