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A FIFA suspendeu os membros do Comité Executivo Mohamed Bin Hamman e Jack Warner, no âmbito de uma investigação de suborno eleitoral, e ilibou o presidente Joseph Blatter, acusado de omissão.
Bin Hamman, que já hoje tinha retirado a sua candidatura às eleições de 01 de junho, nas quais concorria frente a Blatter, foi suspenso provisoriamente, bem como Jack Warner, depois de serem ouvidos esta tarde pela Comissão de Ética da FIFA.
Hammam e Jack Warner, presidente da CONCACAF e vice-presidente da FIFA irão enfrentar um inquérito por parte do organismo que gere o futebol mundial, que suspendeu também dois responsáveis do futebol caribenho, Debbie Minguell et Jason Sylvester.
No mesmo processo, o presidente em funções e agora único candidato às eleições de quarta-feira, Joseph Blatter, foi ilibado de ter “fechado os olhos” ao alegado caso de compra de votos, que envolveria o seu rival.
As eleições de quarta-feira, para um mandato de quatro anos, “irão manter-se como o previsto”, disse o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.
O novo escândalo de corrupção na FIFA eclodiu a 24 de maio, quando o membro do Comité Executivo e secretário-geral da CONCACAF, Chuck Blazer, informou Jérôme Valcke de “possíveis violações do código de ética”.
O dirigente falou também em “fraudes” no escrutínio, em alusão a uma reunião da Confederação das Caraíbas (CFU), que tinha sido organizada em conjunto por Bin Hammam e Jack Warner, e na qual os dois teriam oferecido dinheiro em troca de votos.
Joseph Blatter acabou por ser arrastado pelo próprio Bin Hammam para o processo na Comissão de Ética por ter sido informado por Warner dos alegados pagamentos e ter alegadamente omitido a informação, violando o código de ética.
Hammam decidiu já hoje retirar a candidatura, referindo que não pretendia ver “o nome da FIFA arrastado para a lama”, depois de ter sustentado que houve uma conspiração para o afastar das eleições.
