Primeira Liga: Sp. Braga vence Paços de Ferreira e sobe ao terceiro lugar

Os minhotos chegaram ao intervalo com o jogo praticamente decidido, a vencer por 3-0, com golos de Pardo, Éder e Rafa, um resultado que, contudo, não espelhava o que tinha sido a primeira parte - nem o que seria resto da partida.

O tempo de posse de bola do Paços de Ferreira foi bem superior, mas no que realmente conta, os golos, o Braga mostrou uma eficácia de quase 100 por cento, com três golos em quatro ocasiões, tendo-se visto a vencer por 3-0 sem saber bem como.

Os pacenses mostraram bom futebol, desperdiçaram várias oportunidades para marcar e pagaram muito caro erros defensivos individuais.

Os minhotos vinham de uma vitória rara no Estádio da Luz, que serviu para eliminar o Benfica e passar aos quartos de final da Taça de Portugal e, inversamente, o Paços de Ferreira vinha de um afastamento caseiro diante do secundário Famalicão, mas os primeiros 20/25 minutos pertenceram quase por completo aos visitantes, muito personalizados, impondo o seu jogo, diante de um Sporting de Braga apagado e passivo.

Logo aos dois minutos, André Pinto quase fez autogolo após um cruzamento de Urreta da esquerda, após uma falta de entendimento com o guarda-redes Matheus.

O Braga respondeu de bola parada e, após um canto da esquerda, a bola sobrou para Pedro Tiba, que rematou de pronto, mas à figura de Rafael Defendi (07).

Pouco depois foi Santos a dar literalmente o peito não às balas, mas ao remate de Minhoca, já dentro da área, que levava a direção da baliza bracarense (12).

O Paços de Ferreira dominava o jogo e foi contra a corrente que o Braga chegou ao golo, por Pardo, aos 25 minutos, concluindo um contra-ataque bem gizado por Rafa e Ruben Micael.

Cinco minutos depois, a equipa da casa dilatou o marcador, por Éder, que aproveitou um erro crasso do guarda-redes pacense após um canto da direita.

O jogo prosseguiu com o Paços de Ferreira quase sempre com a iniciativa de jogo e, aos 40 minutos, a equipa visitante esteve perto de reduzir, mas Urreta permitiu a defesa de Matheus.

Mesmo em cima do intervalo, foi o Braga a aumentar, aproveitando "cinicamente" mais um erro defensivo dos pacenses, sendo de destacar também a ação de Pardo, que não deu por perdida uma bola despachada pelo meio-campo bracarense.

Pressionado, Ricardo aliviou mal, Ruben Micael serviu rapidamente Rafa que, no coração da área, rematou sem hipóteses para Defendi.

A segunda parte baixou de ritmo, com o Paços de Ferreira à procura de reduzir, e dispôs de algumas oportunidades para o fazer, e com o Braga a gerir o jogo, mas sem ter criado uma real situação de golo nesta fase.

Aos 47 e 63 minutos, os remates de Sérgio Oliveira e Urreta, este de livre direto, obrigaram Matheus a defesas apertadas para canto, mas as mais flagrantes ocasiões para os "castores" pertenceram a Edson Farias (79) e Cícero (80 e 87), que cabeceou à barra numa delas, falhando o golo que os pacenses fizeram por merecer.