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O Marítimo venceu hoje o Vitória de Setúbal, por 5-2, e somou o primeiro triunfo na Primeira Liga, no jogo, da quarta jornada, que mais golos ‘rendeu’ até ao momento para o campeonato.
Com esta vitória, o Marítimo (7.º) alcançou na classificação o Vitória de Setúbal (8.º), que sofreu o primeiro desaire esta temporada, tendo ambas as equipas cinco pontos.
O treinador do Marítimo, Ivo Vieira, fez várias alterações no ‘onze’ inicial, estreando Dirceu no eixo da defesa, além dos regressos de Alex Soares e João Diogo, este último a jogar no lado direito do ataque.
A equipa madeirense assumiu o jogo desde o início, jogando no meio-campo adversário e a criar várias situações de golo. Entre as inúmeras ocasiões, destaque para um remate forte de meia distância de Edgar Costa, que acertou na barra da baliza defendida por Lukas Raeder.
Ainda assim, a pontaria estava desafinada e foram os sadinos, numa das raras vezes em que chegaram à área adversária, que inauguram o marcador.
Em cima do intervalo, no primeiro remate vitoriano, Costinha finalizou uma jogada de insistência, após as tentativas de André Horta e Suk.
O Marítimo entrou no segundo tempo com vontade de dar a volta ao resultado e precisou de apenas três minutos para empatar. Rúben Ferreira aproveitou uma desatenção entre Fábio Pacheco e Raeder, dando um toque de pé direito que entrou na baliza ‘deserta’.
O bom momento insular culminou com a reviravolta, dez minutos depois, por intermédio de Dyego Sousa, que cabeceou colocado após o cruzamento de Edgar Costa.
A perder, o Vitória de Setúbal subiu mais no terreno e o jogo ficou mais equilibrado, com ataques constantes de ambas as partes, ainda que a equipa da casa fosse a mais perigosa.
E foi o Marítimo que dilatou a vantagem, num contra-ataque em que Alex Soares lançou João Diogo e este serviu Ghazaryan para o primeiro golo arménio de sempre na I Liga.
Ghazaryan iria bisar sete minutos depois, convertendo uma grande penalidade cometida por Ulí Dávila, por jogar a bola com a mão, numa altura em que a equipa de Quim Machado já jogava com dez devido à expulsão de Nuno Pinto.
Mesmo estando em desvantagem numérica, Suk reduziu aos 81 minutos e fez o quarto golo no campeonato, diante da antiga equipa.
Já no último minuto da partida, o marcador viria a mudar pela sexta vez na segunda parte, através de Dyego Sousa, que bisou numa ‘fotocópia’ do seu primeiro golo, ao corresponder de cabeça o cruzamento de Xavier.
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